A Classe Hospitalar do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da
Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) completa neste mês um ano de existência. A iniciativa, que permite que
crianças e adolescentes internados continuem sua formação escolar,
chegou ao Instituto graças a uma parceria com a Prefeitura do Rio de
Janeiro.
As aulas são individuais em função da necessidade de
precaução do contato entre os pacientes e acontecem diariamente nos
leitos das enfermarias de pediatria geral, DIPe (Doenças Infecciosas
Pediátricas), Cirurgia Pediátrica, Unidade Intermediária (UI) e Unidade
de Pacientes Graves (UPG). A professora municipal Karla Bastos lembra
que o conteúdo programático ministrado é correspondente ao que está
sendo ensinado na escola em que a criança está matriculada. “Os
conteúdos também estão disponíveis no site da Secretaria Municipal de
Educação”, ressalta.
Para a professora, a continuidade do
processo de aprendizagem dentro do hospital facilita um retorno sem
prejuízos à escola e ainda minimiza o isolamento social. “A palavra que
resume a classe hospitalar é encantamento. Em um ano no IFF já
alfabetizei crianças internadas, crianças que não gostavam de ir à
escola passaram a aceitar melhor o conteúdo das aulas, respondendo com
bom desempenho às atividades propostas; e crianças que poderiam perder o
ano escolar pelo longo período de internação, tiveram esse direito
garantido. Todas essas situações são extremamente motivadoras e
gratificantes. São encantadoras”, afirma ela.
A iniciativa tem
dado tão certo que, neste ano, a Classe Hospitalar Fernandes Figueira se
expandiu e ganhou mais uma professora, Giselle Gomes. No Instituto, a
mediação é feita pelo Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e
Culturais (NAPEC), que funciona como base para as professoras. O IFF
está localizado na Avenida Rui Barbosa, 716, Flamengo.
Fonte: Jornal do Brasil
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