De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e
Ambiental do órgão municipal, Alexandre Chieppe, não há uma explicação
científica para o aumento da doença neste período do ano. No entanto, a
mudança do clima associada ao período escolar, devido ao confinamento
dentro das salas de aula, podem contribuir para o aumento dos casos.
Para evitar o contágio das doenças, Chieppe ressalta que alguns
cuidados devem ser reforçados. Ele destaca a importância de os pais
manterem em dia a caderneta de vacinação e atenção aos sintomas das
doenças. "Sempre que aparecer os sinais sugestivos dessas doenças, os
pais devem procurar o serviço de saúde, pois, com o tratamento precoce,
nos conseguimos tanto tratar a criança quanto interromper a cadeia de
reprodução da doença", explicou.
Duas vacinas são importantes para prevenir a coqueluche: a DTP (que
imuniza contra difteria, tétano e coqueluche) aplicada em crianças com
idade até 6 anos e a Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e
Haemophilus Influenza b - HIB) para crianças até 1 ano de idade.
Outras medidas para evitar a contaminação estão nos cuidados com a
higiene e situações do dia a dia. "Sempre lavar as mãos após ir ao
banheiro, utilizar álcool em gel e ter cuidado ao espirrar para evitar a
propagação do vírus", destacou Chieppe.
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