sexta-feira, 29 de agosto de 2014

29 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam.
As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão; 5 vezes maior de sofrer infarto; 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
No Brasil, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais letal e também uma das principais causas de morte no país. Ao final do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitável. O consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão.
A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Outras doenças relacionadas ao tabagismo são: hipertensão arterial, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, trombose vascular, osteoporose, Catarata, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, menopausa precoce e complicações na gravidez.
No Brasil em dias atuais o tratamento do tabagismo tem como referência o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo regulado por Portarias do Ministério da Saúde (Portaria nº 1.035/2004 e Portaria nº 442/2004) que ampliam o acesso da abordagem nos 3 níveis de atenção à saúde (básica, média e alta complexidade).

Esse modelo de tratamento é baseado na abordagem cognitivo comportamental  possibilitando que o tratamento seja realizado em grupo ou individualmente, e tem como objetivo  auxiliar o fumante a desenvolver habilidades que o auxiliarão a permanecer sem fumar. O apoio medicamentoso, quando necessário, é outro recurso usado no tratamento do tabagismo e disponibilizado na rede SUS.

Não obstante a isso, setores da sociedade civil mostram-se presente na temática de prevenção ao tabagismo, desde empresas, ONGs e ações individuais que realizam programas preventivos com intuito de conscientizar o indivíduo sobre consequências do tabaco à saúde.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Secretaria de Saúde confirma morte por gripe suína no RJ


Médicos em hospital

Secretaria Estadual de Saúde do Rio confirmou hoje a primeira morte por gripe suína no estado, este ano

Vitor Abdala, da 
Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou hoje (20) a primeira morte por gripe A (conhecida também como gripe suína) no estado, este ano.
A vítima é um paciente do município de Araruama, na Região dos Lagos fluminense, cuja morte foi confirmada na sexta-feira (15).
De acordo com dados da Superintendência Estadual de Vigilância Epidemiológica, este ano, foram registrados mais quatro casos de síndrome respiratória aguda decorrentes da gripe A.
No ano passado, foram 42 casos, que resultaram em nove mortes.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a gripe A não é mais grave do que outros tipos de gripe causadas pelo vírus Influenza.
Apesar disso, ao perceber sintomas como febre alta, coriza, tosse e dor no corpo, os pacientes devem procurar atendimento médico.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Câncer, depressão e suicídio


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Por Riad Younes*
A recente morte do ator americano Robin Williams chamou a atenção do mundo todo sobre os riscos de pessoas com depressão e com uso crônico de drogas e bebidas alcoólicas de cometerem suicídio. Estudos foram amplamente discutidos na mídia que comprovam a maior incidência de tentativas de suicídio em pacientes com depressão grave, comparados com pessoas normais na sociedade.
Recentemente, no entanto, recebi a informação de familiares de que uma paciente também cometeu suicídio. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão, já espalhado para o fígado. Estava fazendo exames preliminares para iniciar a quimioterapia. Não chegou a receber a primeira dose do tratamento. Infelizmente ela morreu tragicamente.
Apesar de não ser uma ocorrência muito comum, o suicídio de pacientes com diagnóstico de tumores malignos é um risco real. O estresse psicológico da doença e a perspectiva de sofrimento, muitas vezes não realística, podem levar alguns pacientes a considerar seriamente em terminar com a própria vida.
Um grupo de cientistas do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, associado a colaboradores da Universidade Harvard, nos EUA, recentemente publicaram um estudo extenso na prestigiosa revista médica New England Journal of Medicine.
Durante mais de 15 anos, eles avaliaram mais de 6 milhões de suecos para determinar a possível associação com o diagnóstico de câncer e a morte precoce por doenças cardiovasculares ou suicídio. Comparados com as pessoas sem câncer, os pacientes com diagnóstico de tumores malignos tiveram risco significativamente elevado de suicídio. Observaram que o risco de um paciente cometer suicídio, na primeira semana após o diagnóstico, era 12 vezes maior que a população normal, e no primeiro ano era três vezes maior.
Em cada mil pessoas que saíram do consultório médico com a notícia de serem portadores de um câncer, estima-se que 2,5 pacientes acabem com a própria vida nos sete dias seguintes ao diagnóstico. Nesse mesmo estudo, houve também um aumento de mais de cinco vezes do risco de essas pessoas terem infarto. Os pesquisadores não incluíram nesse estudo estatísticas sobre pacientes que tentaram se matar, porém sem sucesso. Somente os óbitos confirmados foram analisados.
O fator que mais impactou o risco de morte precoce foi a informação de câncer avançado, disseminado pelo corpo. Exatamente o que a paciente acima teve. Por outro lado, à medida que o tempo passa e os tratamentos se sucedem, os pacientes apresentam uma queda drástica do risco de suicídio.
Os elevados números de mortes, ocorrendo imediatamente após o diagnóstico de câncer, foram considerados um alerta para as autoridades de saúde pública, assim como para os oncologistas. Recomenda-se rever as rotinas de abordagem dos pacientes nos centros de oncologia. A atenção relativa a problemas básicos psicológicos ou psiquiátricos devem fazer parte integrante da avaliação clínica dos doentes com câncer. A percepção de traços importantes de depressão ou de estresse emocional deverá ser o alerta para considerar acompanhamento psiquiátrico precoce.
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde determinou que suicídios são, na maior parte das vezes, evitáveis. É obrigação de médicos e familiares atentarem aos momentos de maior fragilidade para proteger os pacientes com câncer mais vulneráveis.
*Riad Younes é médico, diretor clínio do Hospital Sírio-Libanês e professor da Faculdade de Medicina da USP.
Fonte: Carta Capital

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

13 de agosto - Evento Científico - Semana Mundial de Aleitamento Materno na MMABH

No dia 13 de agosto de 2014, a coordenadora de Epidemiologia da Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, Mercedes Neto, defendeu sua tese de doutorado no Auditório Drª Zilda Arns, pertencente à instituição. O tema foi “Aleitamento Materno e Cuidado nos Modos de Ver pela Janela de Madonna Litta de Da Vinci”; e a atividade científica foi em comemoração da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que na maternidade tiveram outras ações, como o Mamaço e Incentivo a Doação de Leite Materno.

Confira aqui as fotos da defesa!


 

O país precisa avançar em direção ao pleno direito à saúde pública – artigo de Marcio Pochmann

Até a Constituição Federal de 1988, a população brasileira contava com três tipos distintos de assistência à saúde. O primeiro, de responsabilidade do setor privado, era voltado fundamentalmente ao seleto grupo social que podia pagar pelo atendimento. O segundo tipo era constituído pelo fundo contributivo da previdência social, assegurado tão somente aos empregados formais. E o terceiro envolvia a majoritária parte restante da população que dependia da filantropia, uma vez que não tinha cobertura assegurada da assistência à saúde.
Em resumo, prevalecia um projeto de sociedade para não mais de dois quintos da população que podia contar com algum tipo de garantia no atendimento aos serviços de saúde. Com a Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi implementado, o que determinou, pela primeira vez, a universalização do atendimento gratuito de saúde. Assim, passou a prevalecer o regime único e descentralizado de prestação de serviços, embora o setor privado mantivesse certa clientela.
Não obstante a ousadia inédita introduzida no campo da saúde pública, a evolução do SUS ao longo do tempo deixou a desejar, sobretudo por sua aplicação durante o predomínio das políticas neoliberais na década de 1990. Exemplo disso pode ser observado pela evolução dos recursos públicos alocado para a saúde no Brasil.
Na segunda metade dos anos 1980, quando da implantação do SUS, o comprometimento dos recursos públicos com saúde equivalia, em média, a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no final do governo militar (1964 – 1985), os gastos públicos com saúde representavam 2,4% (PIB).
Essa evolução do SUS, contudo, sofreu reversão nos recursos públicos durante a década de 1990. No ano de 1992, por exemplo, o total de recursos comprometidos com a saúde pública no Brasil regrediu para 2,1% do PIB, alcançando 2,9% somente na segunda metade da década.
Na década de 2000, os recursos públicos aportados na saúde voltaram a crescer. Atualmente, a saúde pública absorve o equivalente a 4,1% do PIB, mesmo com o fim da CPMF imposto pela oposição aos governos Lula/Dilma.
Apesar dos aumentos dos recursos públicos para a saúde, o país segue ainda distante da experiência internacional. A União Europeia, por exemplo, dedica 7,9% do PIB no financiamento da saúde pública.
Ademais, cabe destacar também que os gastos dos brasileiros com a saúde não advém apenas dos recursos públicos. Neste início da segunda década do século 21,54% do total dos gastos com saúde no país (8,9% do PIB) são de responsabilidade do financiamento privado que, em grande medida, podem ser abatidos do pagamento do imposto de renda a cada ano.
Os convênios privados de saúde respondem nos dias de hoje pela absorção dos recursos das famílias que equivalem a 4,8% do PIB e atendem a cerca de um quarto da população brasileira. No ano de 1995, por exemplo, os planos privados de saúde cobriam um sexto da população e cobravam o equivalente a 3,8% do PIB.
Pode-se constatar, em função disso, que não foram poucos os improvisos e soluções paliativas realizadas desde a implantação do SUS no Brasil. Sem alterar a estrutura constituída, o SUS sofreu ataques inusitados, acompanhados pela queda, inclusive, em sua avaliação nos últimos 25 anos, após a sua implantação.
No ano de 2013, por exemplo, 45% dos brasileiros declaravam ser a saúde um dos principais problemas do país. Dez anos antes, em 2003, apenas 6% da população definiam o tema como a maior preocupação nacional.
De maneira geral, as respostas ofertadas aos desafios atuais do desenvolvimento nacional, especialmente no caso da temática de atenção à saúde, atendem à linha de diagnósticos e propostas que pendem ora à visão negativa a respeito do papel do Estado, ora favorável a uma maior presença estatal.
A preocupação justa da população com a saúde tem sido enfrentada como ações diretas, como pode comprovar mais recentemente a adoção do programa do governa federal Mais Médicos. Mesmo assim, parece prevalecer na oposição a perspectiva de esvaziar a presença do setor público na saúde, privilegiando a intervenção privada.
Diante disso, o tema da saúde no Brasil necessita reposicionamento em novas bases que, por mais complexas que se apresentem, devem estabelecer caminhos alternativos para a sua garantia enquanto direito de fato. Para isso, contudo, cabe a constituição de uma nova agenda da saúde, que implique constituir uma nova maioria política defensora de políticas públicas de atenção plena a saúde ampliada.

Fonte: Abrasco

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Ministro da Saúde diz que brasileiros não devem temer vírus ebola

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nessa sexta-feira (1º) que os fiscais de vigilância sanitária nos portos, aeroportos e fronteiras do país estão treinados para identificar, caso chegue ao país, qualquer pessoa com suspeita de contágio pelo vírus ebola. Segundo ele, no entanto, não há recomendação específica nem risco de transmissão global do vírus.
“Queremos insistir: não há recomendação e não há risco de transmissão global, segundo a Organização Mundial da Saúde [OMS]. Por enquanto, não há recomendação de restrição de viagens. Os casos, em sua maioria, se localizam em pequenas localidades rurais”, disse o ministro, ressaltando que os profissionais da área de saúde recebem diariamente os informes com recomendações da OMS, que acompanha não apenas o ebola, mas todas as doenças transmissíveis coletivamente.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse hoje que o surto do vírus ebola está se expandindo mais rapidamente do que os esforços para controlá-lo e que, se a situação piorar, as consequências “podem ser catastróficas”, com risco de propagação para outros países. A diretora adiantou que alguns países terão que impor restrições de locomoção e para reuniões públicas, dependendo da situação epidemiológica.
Chioro explicou que a epidemia de ebola na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné tem relação com as situações de conflito nesses países, com dificuldade das equipes chegarem aos pacientes e até com tradições culturais desses países, como os rituais fúnebres e outras crenças, como a recusa em lacrar os caixões, o que propicia o contato com secreções de cadáveres.
O ministro disse que os brasileiros que viajam para os países afetados pela epidemia devem seguir todas as recomendações das autoridades locais, mas que não há, por enquanto, nenhuma orientação para a interrupção de viagens ou voos. “É importante que tomem os cuidados que chamamos de biossegurança: não entrar em contato com secreção, com vômito”, explicou.
Ontem, a OMS anunciou a criação de um fundo de US$ 100 milhões para combater o surto do vírus ebola na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, que já matou 729 pessoas. Até ontem, a Guiné já havia registrado 460 casos (336 confirmados, 109 prováveis, 15 suspeitos) e 339 mortes; e a Libéria, 329 casos (100 confirmados, 128 prováveis, 101 suspeitos) e 156 mortes. A Nigéria teve somente um registro (caso de provável morte pela doença, ainda por confirmar). Em Serra Leoa, de 533 casos notificados, 473 foram confirmados, 38 considerados prováveis e 22 suspeitos. Houve 233 mortes.

 Fonte:UOL

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

70% das doenças modernas são de origem de alimentação animal, afirma ONU em novo relatório.

A humanidade poderia se ver livre de sete em cada dez doenças que apareceram nas últimas décadas, caso nosso apetite por produtos de origem animal não fosse tão forte como é hoje. Carnes – especialmente de frango, porco e boi -, peixes, laticínios e ovos estão entre os vilões da saúde segundo um novo estudo publicado nesta segunda-feira (16) pelas Nações Unidas (ONU).
Através da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a ONU alertou em seu relatório intitulado “World Livestock 2013: Changing Disease Landscapes.”(“Pecuária Mundial 2013: Mudando o Panorama das Doenças”, em tradução livre) que a busca por mais alimentos de origem animal tem deixado nossa sociedade mais doente:
O aumento da população, a expansão agrícola e a existência de cada vez mais cadeias de abastecimento alimentar globais alteraram dramaticamente a forma como as doenças emergem, como passam de uma espécie para outra e como se espalham.” – diz o texto.
O consumo de produtos de origem animal pode trazer problemas diretos como doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de câncer, derrames, etc., mas é ainda mais nocivo se pensarmos que toda a dieta baseada em grandes quantidades de proteína de origem animal demanda quantidades imensas de recursos naturais.
Com o meio ambiente afetado, a tendências de novas doenças surgirem é maior. Por causa da globalização, há ainda maior facilidade de um novo vírus se espalhar, como já aconteceu com as gripes aviária e suína. Segundo a ONU, nenhuma outra atividade humana exige tantos recursos naturais como terra e água como a criação de animais para o consumo de sua carne e para a produção de leite, ovos e outros produtos de origem animal.
Criações intensivas como as de frango para carne, de galinhas para a produção de ovos e a de porcos são grandes celeiros de novas doenças, uma vez que a proximidade dos animais e as condições quase sempre insalubres do ambiente colaboram para a proliferação de doenças. Contudo, ainda segundo o relatório, mesmo nos casos em que os animais são criados de forma extensiva, há risco de doenças serem levadas por grandes distâncias e afetarem outras regiões.
Quanto mais o mundo consome produtos de origem animal, mais animais precisam ser criados em espaços cada vez menores e mais antibióticos e hormônios são dados a eles. É um ciclo perigoso.
Em resumo, quando você consome algum produto de origem animal, está prejudicando os animais, sua saúde e a saúde da humanidade como um todo, colaborando para o surgimento de doenças através da criação dos animais que deram origem ao produto que você consumiu.
Se quer saber mais do porque não é saudável, porque faz tanto mal alimentação animal, para nós e também para os animais, assista o filme Earthlings que explica de maneira direta e real esse tipo de alimentação, veja  http://yogui.co/earthlings
E também se pensa que uma dieta sem carne, leite, ovos irá lhe causar alguma deficiência proteica ou alguma vitamina, isso é lenda, cultuada e repetida por nutricionistas, médicos e pela indústria da carne. Veja nesse posts alguns atletas de alta performance que são vegetarianos e campeões em seus esportes e tem um rendimento muito além de outros esportistas carnívoros. http://yogui.co/atletas-vegetarianos/
E se você não sabe como fazer para substituir produtos animais por alimentos naturais e ainda assim repor todas vitaminas, proteínas que necessita para manter a saúde, veja esse post  http://yogui.co/nutricionistas-veganos-em-algumas-cidades-brasil/  que tem a lista de nutricionitas veganos em algumas cidades do Brasil que pode te auxiliar na sua nova dieta.
Fonte: http://www.leituras.eu/70-das-doencas-modernas-sao-de-origem-de-alimentacao-animal-afirma-onu-em-novo-relatorio/#sthash.NDgm8bNO.B26D7vkb.dpbs

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Semana Mundial Aleitamento Materno - MMABH/2014

Município estimula aleitamento materno

Termina hoje, dia 7 de agosto, a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que teve o objetivo de promover e divulgar os benefícios da amamentação para a saúde e o bem estar de mães e seus bebês. No município do Rio de Janeiro, 25 unidades de Atenção Primária detêm o título de Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM), conferido em reconhecimento às ações desenvolvidas em prol da promoção, da proteção e do apoio ao aleitamento materno.
Além de trabalhar no estímulo ao aleitamento materno, a rede de atenção da Secretaria Municipal de Saúde mantém bancos de leite humano (BLH) para atender, nas UTIs neonatais das maternidades  municipais, os bebês que, por algum motivo, não possam ser amamentados pelas próprias mães. Os BLH são centros especializados, responsáveis pela execução de atividades de coleta, promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Os centros são também responsáveis por classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano ordenhado.
São cinco BLH e dez entrepostos de coleta na rede municipal. A mulher que está amamentando e quer também doar seu leite, pode procurar um dos bancos, sem agendamento prévio, em qualquer dia e horário para fazer a doação. A coleta é feita na unidade por profissionais de saúde. Em alguns casos, com a devida orientação em relação aos procedimentos, a coleta pode ser feita em casa e o leite entregue nos entrepostos.

Os bancos de leite humano da SMS ficam nas seguintes unidades:

- Hospital Maternidade Fernando Magalhães – Rua General José Cristino, 87, São Cristóvão
- Hospital Maternidade Carmela Dutra – Rua Aquidabã, 1037, Lins de Vasconcelos
- Hospital Maternidade Herculano Pinheiro – Rua Andrade Figueira, s/nº, Madureira
- Maternidade Leila Diniz – Avenida Ayrton Senna, 2000, Barra da Tijuca
- Hospital Maternidade Alexander Fleming – Rua Jorge Schmidt, 331, Marechal Hermes

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

SUS passa a oferecer vacina contra hepatite A para crianças

O calendário básico de imunização da criança está sendo ampliado com a introdução da vacina contra a hepatite A, que passa a ser ofertada nos postos de saúde do país. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público-alvo, cerca de três milhões de crianças – na faixa etária de um até dois anos incompletos – no período de 12 meses. Com isso, o Brasil passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A introdução da nova vacina é uma das ações do Ministério da Saúde que marcam o Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho.
O objetivo é prevenir e controlar a hepatite A e, dessa forma, imunizar, gradativamente, toda a população. O esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, prevê uma dose única da vacina. Será feito o monitoramento da situação epidemiológica da doença, no país, para definir a inclusão ou não de uma segunda dose no calendário da criança. A Hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a vacina contra hepatite A passa a ser uma importante ferramenta de prevenção da doença. “A vacina tomada na infância gera proteção para a vida inteira, e evita casos graves e óbitos causados pela doença”, explicou o secretário. Ele destacou ainda que o Brasil tem um dos mais completos calendários de vacinação do mundo.
As doses para o início da vacinação já foram enviadas para todas as secretarias estaduais de saúde, assim como os materiais instrucionais para a correta aplicação na população. A vacina contra a hepatite A é segura e praticamente isenta de reações, mas pode provocar vermelhidão e inchaço no local da aplicação.
A introdução desta vacina foi possível mediante política adotada pelo governo brasileiro de fortalecer o complexo industrial da saúde, ampliando a capacidade de produção de vacinas no país. A tecnologia envolvida é resultado de acordo de transferência feito por meio de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Ministério da Saúde e o laboratório produtor Merck Sharp & Dohme Farmacêutica, que vai transferir gradualmente para o laboratório público Instituto Butantan a tecnologia e a fórmula do princípio ativo deste imunobiológico. A transferência completa da tecnologia, com produção 100% nacional, está prevista para 2018.
Desde 2006 a taxa de incidência de hepatite A no Brasil tem apresentado tendência de queda, atingindo 3,2 casos para cada 100 mil habitantes em 2013. De 1999 a 2013, foram registrados 151.436 casos de hepatite A no Brasil. A maioria dos casos se concentra nas regiões Norte e Nordeste do país, que juntas, representam 55,8% (84.501) das confirmações neste período. As regiões Sudeste abrangem 16,4% (24.835); Sul 16,3% (24.684) e Centro-Oeste 11,6% (17.566) dos casos do país. Estima-se que com a vacina para hepatite A, ocorra uma queda de 64% dos casos ictéricos da doença e de 59% das mortes. Em decorrência do agravamento da doença foram registradas 761 mortes por Hepatite A em no período de 1999 a 2012.
Sobre a doença
A hepatite A é habitualmente benigna e raramente apresenta uma forma grave (aguda e fulminante) que pode levar à hospitalização ou morte em 2% a 7% dos casos graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos da doença no mundo. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.
A principal forma de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados. A estabilidade do vírus no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão. A disseminação está relacionada com infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene.
Fonte: Abrasco

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O cigarro no mundo

Cigarro

Na primeira metade do século XX, o cigarro virou epidemia masculina. Nas décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, perto de 80% dos homens haviam fumado em algum momento da vida adulta.


Desde então, a prevalência começou a cair nos países de língua inglesa e no Norte da Europa. Como consequência, a partir dos últimos 20 anos do século passado as mortes causadas pelo cigarro entraram em declínio, também na América Latina, Europa Central e Sul da Europa.
O pico da mortalidade feminina aconteceu mais tarde, porque as mulheres começaram a fumar em massa só a partir do anos 1960. A redução da prevalência entre elas ocorrida nas últimas décadas nos países de língua inglesa, Europa do Norte e Brasil começa a diminuir o número de mortes.
Com as medidas restritivas adotadas nos países industrializados e naqueles de renda média, a indústria passou a investir na Ásia, África e Oriente Médio, países populosos em que a legislação mais frouxa permite a publicidade e a presença do cigarro em toda parte.
Entre mais de 1 bilhão de fumantes espalhados pelo mundo, a maioria vive hoje em países pobres ou de renda média.
A prevalência caiu para menos de 20% na Austrália, Canadá, Brasil, Estados Unidos e Europa do Norte, mas ficou estabilizada em níveis ao redor de 60% nos lestes europeu e asiático.
A prevalência entre as mulheres ainda se mantém ao redor de 40% em algumas partes da Europa. Na África abaixo do Deserto do Saara, os níveis são relativamente mais baixos, e o consumo de cigarros por fumante é menor do que nas Américas, Europa e Ásia.
Ao lado dessas desigualdades na prevalência mundial, ocorreram mudanças nos tipos de cigarros consumidos, em resposta ao marketing criminoso da indústria, armado para dar ao fumante a sensação de que os cigarros “light” ou com baixos teores de alcatrão seriam mais seguros.
Entre outros estudos, uma revisão do Department of Health and Human Services dos Estados Unidos, publicada em 2010, afirmou categoricamente: “Cinco décadas de alterações no design dos cigarros não reduziram o risco de doenças entre os fumantes”.
Fumantes ativos e passivos são responsáveis por 6,3% das enfermidades que afligem a humanidade e sobrecarregam os sistemas de saúde, a maioria delas em países pobres ou de renda média. O fumo mata 6,3 milhões de pessoas por ano. As estimativas são de que durante o século XXI ele causará 1 bilhão de mortes.
Nesse panorama trágico, a situação brasileira não é das piores. A cada novo inquérito cai o número de fumantes em nosso país. Os mais recentes mostram que 15% a 17% dos brasileiros com mais de 15 anos fumam. Fumamos menos do que os americanos, alemães, italianos, franceses, dinamarqueses ou holandeses. Na Europa, apenas os suecos fumam menos do que nós: 12%.
Mulheres fumantes perdem, em média, 10 anos de vida, e os homens morrem 12 anos mais cedo.
Fonte: http://susbrasil.net/2014/07/25/o-cigarro-no-mundo/