O mundo mudou e a mulher também mudou. Atualmente ela trabalha e cuida da casa, tem menos filhos e mais tarde, vive mais tempo e exige mais. Por isso, deve-se prestar atenção no modo como constroem suas vidas, pois muitas condições de saúde estão relacionadas a este processo.
A partir da década de 80 a mortalidade por eventos cardiovasculares na mulher (Infarto do Miocárdio, AVC-Derrame e Hipertensão Arterial) passou a ser maior que a dos homens. Possivelmente porque vivem mais tempo do que os homens e passam a ter mais risco em desenvolver a doença, mas principalmente porque cada vez mais são responsáveis pela manutenção econômica da família, o que exigiu mudanças no seu estilo de vida. A taxa de famílias chefiadas por mulheres subiu de 20,2 para 28,5% no Brasil.
Assim, muitas modificações no estilo de vida, trouxeram repercussões no “status”de saúde da mulher, como o tabagismo, o alcoolismo, mudanças nos hábitos alimentares, piora da qualidade do sono, sedentarismo, estresse com a condição financeira, preocupações com a educação dos filhos e maior variabilidade de parceiros sexuais com predisposição a doenças sexualmente transmissíveis.
Quando ponderamos outras causas de adoecimento e morte, encontramos o Câncer de Mama e de Colo Uterino, que também estão associados aos fatores acima. O Câncer de Mama tem grande relação com dieta rica em gordura, ingestão de álcool e história familiar. O câncer de colo uterino tem associação com infecções persistentes pelo vírus HPV (vírus do papiloma humano) e se deve ao início precoce da atividade sexual e relações sexuais desprotegidas, além da associação ao tabagismo. Além disso, muitas disfunções na sexualidade têm sido cada vez mais relatadas e devem ser abordadas com atenção no que tange o cuidado à saúde da mulher.
Como melhorar estas condições? Prevenção parece ser uma das chaves para esta situação. A prevenção é definida por ações de intervenção antecipadas, com a finalidade de impedir a manifestação de doenças e diminuir os agravos da saúde. Algumas enfermidades não podem ser evitadas, mas sua detecção precoce aumenta a chance de cura. Assim, recomenda-se consultas médicas anuais no ginecologista e no cardiologista após os 40 anos de idade. Avaliação com Proctologista (especialista em intestino) anualmente após os 50 anos, desde que não tenha fatores de risco para doenças intestinais, neste caso a procura deve ser antecipada. Considerar avaliação com Geriatra para acompanhar processos relacionados ao envelhecimento. Todas as rotinas de exames devem ser solicitadas por estes profissionais e devem ser avaliadas pelos mesmos, como exames de sangue (Colesterol, Hormônios, Glicemias, etc..), Mamografia, Densitometria óssea, Papanicolau e ultrassonografia entre outros.
A Longevidade está 30% associada a condições genéticas, ao meio ambiente em 20% e ao estilo de vida em 50%. Assim, além das avaliações clínicas, a manutenção e melhora do estado de saúde depende de ações que possam melhorar o estilo de vida das mulheres. Neste contexto surge o Coaching de Saúde e Bem-Estar.
O Coaching é uma metodologia assertiva com foco no resultado que vem sendo aplicada em empresas há algumas décadas e expandiu seus horizontes para o nível pessoal. Na metodologia do Coaching ele observa a vida de seus clientes, suas aspirações e necessidades e trabalha com o Coachee (cliente) em prol de seu estado desejado - desenvolvimento do planejamento da saúde; adequação das necessidades de cada pessoa considerando os aspectos contextuais da vida de cada um; delineamento do estado atual e programação das atividades inerentes ao cliente; melhorar o desempenho em saúde do cliente, trazendo-lhe implemento na qualidade de vida global e desempenho profissional.
O Estado de Saúde é um Saldo construído pelo indivíduo. A mulher entende a atenção a saúde como um ato de zelo e amor a si mesma, o que é um grande facilitador, pois a coloca em busca desta condição.
O Grande desafio é como adequar tantas transformações e manter a saúde? Alguns aspectos foram apontados neste artigo e visam colaborar no processo de construção de uma vida mais saudável.
Prof. Dr. Rogério de Fraga, médico urologista Hospital VITA Batel, Master Coach na empresa Cuidado e Saúde, Presidente do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia.
A partir da década de 80 a mortalidade por eventos cardiovasculares na mulher (Infarto do Miocárdio, AVC-Derrame e Hipertensão Arterial) passou a ser maior que a dos homens. Possivelmente porque vivem mais tempo do que os homens e passam a ter mais risco em desenvolver a doença, mas principalmente porque cada vez mais são responsáveis pela manutenção econômica da família, o que exigiu mudanças no seu estilo de vida. A taxa de famílias chefiadas por mulheres subiu de 20,2 para 28,5% no Brasil.
Assim, muitas modificações no estilo de vida, trouxeram repercussões no “status”de saúde da mulher, como o tabagismo, o alcoolismo, mudanças nos hábitos alimentares, piora da qualidade do sono, sedentarismo, estresse com a condição financeira, preocupações com a educação dos filhos e maior variabilidade de parceiros sexuais com predisposição a doenças sexualmente transmissíveis.
Quando ponderamos outras causas de adoecimento e morte, encontramos o Câncer de Mama e de Colo Uterino, que também estão associados aos fatores acima. O Câncer de Mama tem grande relação com dieta rica em gordura, ingestão de álcool e história familiar. O câncer de colo uterino tem associação com infecções persistentes pelo vírus HPV (vírus do papiloma humano) e se deve ao início precoce da atividade sexual e relações sexuais desprotegidas, além da associação ao tabagismo. Além disso, muitas disfunções na sexualidade têm sido cada vez mais relatadas e devem ser abordadas com atenção no que tange o cuidado à saúde da mulher.
Como melhorar estas condições? Prevenção parece ser uma das chaves para esta situação. A prevenção é definida por ações de intervenção antecipadas, com a finalidade de impedir a manifestação de doenças e diminuir os agravos da saúde. Algumas enfermidades não podem ser evitadas, mas sua detecção precoce aumenta a chance de cura. Assim, recomenda-se consultas médicas anuais no ginecologista e no cardiologista após os 40 anos de idade. Avaliação com Proctologista (especialista em intestino) anualmente após os 50 anos, desde que não tenha fatores de risco para doenças intestinais, neste caso a procura deve ser antecipada. Considerar avaliação com Geriatra para acompanhar processos relacionados ao envelhecimento. Todas as rotinas de exames devem ser solicitadas por estes profissionais e devem ser avaliadas pelos mesmos, como exames de sangue (Colesterol, Hormônios, Glicemias, etc..), Mamografia, Densitometria óssea, Papanicolau e ultrassonografia entre outros.
A Longevidade está 30% associada a condições genéticas, ao meio ambiente em 20% e ao estilo de vida em 50%. Assim, além das avaliações clínicas, a manutenção e melhora do estado de saúde depende de ações que possam melhorar o estilo de vida das mulheres. Neste contexto surge o Coaching de Saúde e Bem-Estar.
O Coaching é uma metodologia assertiva com foco no resultado que vem sendo aplicada em empresas há algumas décadas e expandiu seus horizontes para o nível pessoal. Na metodologia do Coaching ele observa a vida de seus clientes, suas aspirações e necessidades e trabalha com o Coachee (cliente) em prol de seu estado desejado - desenvolvimento do planejamento da saúde; adequação das necessidades de cada pessoa considerando os aspectos contextuais da vida de cada um; delineamento do estado atual e programação das atividades inerentes ao cliente; melhorar o desempenho em saúde do cliente, trazendo-lhe implemento na qualidade de vida global e desempenho profissional.
O Estado de Saúde é um Saldo construído pelo indivíduo. A mulher entende a atenção a saúde como um ato de zelo e amor a si mesma, o que é um grande facilitador, pois a coloca em busca desta condição.
O Grande desafio é como adequar tantas transformações e manter a saúde? Alguns aspectos foram apontados neste artigo e visam colaborar no processo de construção de uma vida mais saudável.
Prof. Dr. Rogério de Fraga, médico urologista Hospital VITA Batel, Master Coach na empresa Cuidado e Saúde, Presidente do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia.
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