segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Apresentação de Violinos dos Adolescentes da Maré - Comemoração Natalina na MMABH!

No dia 23 de dezembro de 2014, a Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda recebeu os adolescentes da Maré Edilene, Ester e Rafael que realizaram uma apresentação de violinos, em comemoração as festas natalinas, em todos os andares da unidade.
A ideia foi trazer música para as pacientes internadas neste período do ano, e também socializar os adolescentes que estão produzindo arte.

Vejam as fotos!!!!


A Epidemiologia da MMABH deseja BOAS FESTAS!!!


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Aids avança entre os jovens brasileiros

Os jovens entre 15 e 24 anos formam um dos grupos que mais preocupa as autoridades e profissionais de saúde envolvidos com o combate à aids no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, em oito anos foram registrados mais de 30 mil casos da doença nesse grupo da população.
Se em 2004 havia 9,6 casos de aids em cada grupo de 100 mil habitantes de 15 a 24 anos, em 2013 o índice saltou para 12,7. Ao todo, 4.414 jovens foram detectados com o vírus em 2013, enquanto em 2004 haviam sido 3.453.
Nesse grupo, a preocupação é ainda maior com os gays. “Há uma tendência de aumento importante entre os mais jovens de 15 a 24 anos, em particular entre meninos jovens que fazem sexo com meninos jovens”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Para especialistas ouvidos pela DW Brasil, entre os motivos que levam à contaminação estão a sensação de invulnerabilidade, a discriminação, o uso de drogas, má comunicação com esse grupo e, principalmente, o não uso da camisinha.
“Há 30 anos fazemos o mesmo tipo de mensagem e esquecemos que o jovem de hoje não é o mesmo de 30 anos atrás, da época do surgimento da epidemia”, diz Georgiana Braga-Orillard, diretora da Unaids no Brasil. “O jovem de hoje não viu ídolos morrerem e não têm exemplos que tornam a epidemia de aids real.”
Para a especialista, é também necessário falar sobre discriminação, que é um dos fatores para a vulnerabilidade dos jovens homossexuais. “Nós temos que falar sobre discriminação nas escolas e na TV. O papel da mídia é muito importante para discutir mais o assunto”, afirma Braga-Orillard.
Em São Paulo, um levantamento da Secretaria da Saúde divulgado nesta segunda-feira confirma os dados nacionais: o número de novos casos de aids na faixa etária entre 15 e 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos. Foram registrados 722 novos casos em 2013, enquanto que, em 2007, haviam sido 594. No mesmo período, o número total de novos casos no Estado caiu 20%, passando para 6.830 em 2013.
De acordo com o infectologista Francisco Aoki, do Hospital das Clínicas da Unicamp, muito se fez em termos de prevenção, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, distribuição de medicamentos, entre outras políticas. Porém, devido aos bons resultados do tratamento antirretroviral, os mais jovens têm relaxado na hora de usar a camisinha.
“Discussão, campanhas e informação existem aos montes. Mas, no entanto, os jovens têm tido uma certa dose de desdém e não vêm observando a necessidade de prevenção efetiva”, observa.
Para Fabiano Ramos, chefe do serviço de infectologia do Hospital São Lucas, da PUC-RS, há descaso no uso do preservativo e, ainda, o problema do uso de drogas, que favorece a disseminação do HIV. “O uso do crack vem aumentando nas cidades brasileiras, especialmente nas camadas mais pobres da população”, diz Ramos.
O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira, em Brasília, uma campanha voltada para o público jovem. Com o slogan#partiuteste, a ação visa informar sobre a prevenção do vírus HIV, com material específico para a população jovem gay e também para travestis. Nas peças publicitárias, é destacada a importância de se iniciar o tratamento logo depois de um resultado positivo.
O Ministério da Saúde divulgou ainda que, entre janeiro e outubro, o número de pacientes que iniciaram tratamento com medicamentos antirretrovirais no SUS passou de 61 mil – número 29% maior do que no mesmo período do ano passado, quando 47.506 pessoas iniciaram esse tratamento.
O aumento se deve à mudança de protocolo para a oferta do medicamento: em dezembro de 2013, o ministério estendeu o tratamento a todos infectados pelo HIV, independentemente do estágio da doença e da contagem das células de defesa CD4.
De acordo com o ministério, 734 mil pessoas vivem com aids no Brasil, sendo que, desse total, 589 mil sabem que têm a doença. O ministério afirma que a epidemia está estabilizada no país e que, a cada ano, são notificados 39 mil novos casos.

o    Autoria: Fernando Caulyt

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ministério da Saúde confirma primeiro caso de Febre do Nilo

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de Febre do Nilo Ocidental (FNO), em um trabalhador rural do estado do Piauí. O caso estava em investigação desde agosto deste ano, quando o paciente apresentou encefalite e foi notificado como caso suspeito. A doença foi confirmada no dia 28 de novembro, após a realização de dois exames sorológicos com reagente para o vírus do Nilo Ocidental-VNO (IH e ELISA). Outras quatro pessoas apresentaram sintomas neurológicos considerados suspeitos, no entanto, os exames laboratoriais descartaram a possibilidade de Febre do Nilo. Além dos casos que apresentaram sintomas, foram realizados testes em mais 18 pessoas da região e todos os resultados deram negativo.
Cabe ressaltar que o caso se trata de evento isolado, sem identificação de cadeia de transmissão e que passa por investigação detalhada para que se busque esclarecer a maneira de transmissão. Não representa significado epidemiológico relevante para o Brasil e nem risco para saúde pública do Piauí e do Brasil. O paciente, que estava internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina (PI), já teve alta e vai passar por reabilitação e fisioterapia para recuperar o seu estado de saúde.

A DOENÇA - A Febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex. A doença é originária do Egito, norte da África, e cerca de 80% dos casos em humanos não apresentam sintomas. Apenas 20% dos casos apresentam sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dores de cabeça e dores musculares ou articulares, e menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes, sendo que a maioria dos casos graves acomete idosos.
Os sintomas graves incluem febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. As pessoas gravemente afetadas podem desenvolver encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da espinal medula). Não existe tratamento específico para a Febre do Nilo. O tratamento do paciente infectado é de suporte e envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.


CONTROLE – Equipes do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí estão na região onde o caso foi confirmado. O trabalho consiste em visitas as propriedades rurais, com o objetivo de investigar a possível ocorrência de novos casos, além de orientar a rede do SUS e avaliar a transmissão por meio da população animal de equídeos e aves. Para as outras regiões do país, a recomendação é alertar a rede de serviços de saúde para ampliar a vigilância de casos humanos suspeitos da febre, notificando o Ministério de Saúde em até 24 horas. É considerado caso suspeito, paciente com quadro de doença febril inespecífica, acompanhada de manifestações neurológicas de causa desconhecida (compatíveis com meningite, encefalite ou meningoencefalite).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Prefeitura lança plano contra febre chikungunya e dengue

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o prefeito Eduardo Paes e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançaram, neste sábado dia 6, o Plano Municipal de Contingência contra Febre Chikungunya e Dengue, na Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi. A iniciativa marcou o Dia D de Mobilização contra o Aedes aegypti (mosquito que transmite as doenças) no Rio de Janeiro, município brasileiro que mais reduziu o número de casos de dengue em 2014: 96.3% a menos que no anterior. De janeiro ao início de dezembro deste ano foram diagnosticados 2.470 casos, contra 66.278 em 2013.

“O chikungunya é um vírus que circula no mundo todo e já é uma preocupação para o próximo verão porque todas as pessoas são suscetíveis a esse novo vírus, apesar de não ter havido cadeia de transmissão. O Rio foi a cidade que mais reduziu o número de casos de dengue. Mas não podemos descuidar. O verão sempre é uma preocupação porque temos muito calor e chuva”, afirmou Daniel Soranz.
Segundo o secretário, todos os seis casos de febre chikungunya, até hoje notificados na cidade, foram importados de pacientes infectados em viagem ao exterior. Não há registro de transmissão da doença no município. “Os índices mostram que a população está colaborando, mas o combate ao mosquito exige um aprendizado constante. É preciso que se torne um hábito, como escovar os dentes e tomar banho. Por isso quem mora em locais onde há risco de acúmulo de água deve ficar atento. O alerta permanece, para que esses índices continuem em queda, até que tenhamos um cenário ainda mais seguro”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O Dia D foi marcado também pela realização de mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais de saúde ao diagnóstico correto das doenças. Medidas simples, como manter fechados recipientes que podem armazenar água, limpar regularmente calhas e caixa d’água e retirar o lixo são fundamentais para o combate ao mosquito As ações de combate aos criadouros do mosquito são realizadas o ano inteiro pelos agentes da Prefeitura, mesmo nos meses de baixa incidência da dengue. Somente este ano, a SMS já executou mais de 8,4 milhões de inspeções, eliminando mais de um milhão de depósitos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

OMS recomenda descriminalização das drogas


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A Organização Mundial da Saúde contrariou a ONU, acenando discretamente para descriminalização das drogas. Um relatório divulgado pelo órgão afirma que a iniciativa ajudará na política de combate ao HIV.
A surpresa ocorreu também porque o relatório não mencionava somente a maconha, mas também incluía as drogas injetáveis. O relatório fala como prevenir, diagnosticar e tratar o HIV em grupos específicos, e cita a descriminalização como forma de se atuar em relação aos usuários.
Ao longo do documento vários métodos são citados como alternativas para que os estados apliquem formas de prevenção. Entre elas estão o desenvolvimento de políticas e leis para descriminalizar injetáveis e outras drogas e a indicação de que tratamentos para pessoas usuários não devem ser obrigatórios.
 Fonte: Opinião e Notícia

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Rio de Janeiro faz mutirão de testes de HIV

Nesta segunda-feira (1), Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Cristo redentor será iluminado de vermelho.
Ao todo, 13 monumentos do Rio de Janeiro terão luz especial. A ação faz parte da campanha de prevenção da doença feita pela Secretaria Municipal de Saúde, que vai promover também testes gratuitos em quase 200 unidades de ação primária.
A expectativa do órgão é fazer, durante toda a semana, mais de 150 mil testes – cerca de 70 mil para detecção do HIV e 80 mil para sífilis.
Na terça, haverá mutirão de testagem rápida no Largo da Carioca promovido pela Secretaria Estadual de Saúde.  O resultado fica pronto em cerca de 30 minutos.
Apesar das campanhas, para o coordenador da ONG Grupo pela Vida Niterói, Renato da Matta, a doença vem se banalizando e é preciso intensificar as ações de conscientização.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de jovens infectados está aumentando. Atualmente no Brasil estima-se que mais de 100 mil pessoas têm o vírus HIV, mas não sabem, enquanto 720 mil têm o diagnóstico do vírus e cerca de  350 mil desenvolveram a aids.


Na MMABH as ações foram ambulatoriais na educação em saúde, por meio da difusão das informações em consultas, banner de exposição e folderes.