Estudos encontrados na Ásia, África e América do Sul por Tania Maria Brasil Esteves, aluna de doutorado em Saúde Pública da Ensp/Fiocruz, mostrou que o parto cesárea foi o fator de risco mais consistente para a não amamentação na primeira hora de vida em vários contextos culturais. Segundo a autora, apesar de vários estudos comprovarem ser a amamentação na primeira hora de vida um mecanismo potencial para a promoção da saúde, associado à maior duração do aleitamento materno e à redução das mortes infantis, principalmente nos países de baixa renda, a prática é pouco desenvolvida.
Tania Maria acrescenta que indicadores associados a pior nível socioeconômico e menor acesso a serviços de saúde também foram identificados como fatores de risco independente para a amamentação na primeira hora de vida. Em relação à situação das maternidades do Rio de Janeiro, ela disse que estão longe de alcançar o ideal. “As rotinas e práticas hospitalares mostram-se impeditivas dessa ação. O desconhecimento do status sorológico para o HIV também foi identificado como fator de risco independente para a não amamentação na primeira hora. Apesar de existir um programa de prevenção e controle do HIV/Aids, mundialmente reconhecido, os serviços de saúde ainda enfrentam dificuldades no cumprimento de orientações protocolares”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda colocar bebês em contato direto com a mãe logo após o parto por pelo menos uma hora e estimular a mãe a identificar se o bebê está pronto para ser amamentado e oferecer ajuda se necessário. A aluna explica que essa prática é recomendada porque é no período pós-parto que os bebês estão mais aptos ao estabelecimento da amamentação, têm maior resposta ao tato, ao calor e ao odor da mãe, o que favorece a liberação de hormônios responsáveis pela produção e ejeção do leite.
Os efeitos positivos sobre a saúde do recém-nato podem ser mediados tanto pelos componentes do leite materno quanto pelo contato mãe-bebê. O colostro, leite dos primeiros dias, contém fatores que aceleram a maturação da mucosa intestinal, e fatores imunológicos bioativos que conferem proteção imunológica ao lactante, prevenindo a colonização por micro-organismos patogênicos.
Mais informações sobre a tese podem ser obtidas no site da Ensp.
Fonte: Informe Ensp
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda colocar bebês em contato direto com a mãe logo após o parto por pelo menos uma hora e estimular a mãe a identificar se o bebê está pronto para ser amamentado e oferecer ajuda se necessário. A aluna explica que essa prática é recomendada porque é no período pós-parto que os bebês estão mais aptos ao estabelecimento da amamentação, têm maior resposta ao tato, ao calor e ao odor da mãe, o que favorece a liberação de hormônios responsáveis pela produção e ejeção do leite.
Os efeitos positivos sobre a saúde do recém-nato podem ser mediados tanto pelos componentes do leite materno quanto pelo contato mãe-bebê. O colostro, leite dos primeiros dias, contém fatores que aceleram a maturação da mucosa intestinal, e fatores imunológicos bioativos que conferem proteção imunológica ao lactante, prevenindo a colonização por micro-organismos patogênicos.
Mais informações sobre a tese podem ser obtidas no site da Ensp.
Fonte: Informe Ensp
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