DATA:
26 de abril - Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. Instituído pela Lei nº 10.439, de 30 de abril de 2002, com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle da doença.
26 de abril - Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. Instituído pela Lei nº 10.439, de 30 de abril de 2002, com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle da doença.
DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL:
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
(Vigitel). O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da
Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade
de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26
capitais e no DF.
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico
de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). “Nos dois
sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum
com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de
idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade”, explica o
Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O aumento se deve ao maior acesso da
população ao diagnóstico na atenção primária de saúde. E as mulheres procuram
mais o diagnóstico na atenção básica, daí uma prevalência mais significativa
entre elas.
O estudo aponta que a associação
inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população
feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem
diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas
13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
A variação entre as capitais é de
13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores
frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte
(25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e
Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais
foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e
os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).
ESTRATÉGIA NACIONAL:
O Ministério da Saúde vêm implementando diversas estratégias de saúde pública, cientificamente eficazes e sustentáveis para prevenir e controlar a Hipertensão Arterial e suas complicações, através do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade; para que isso ocorra diversas ações são desenvolvidas, como:
• Formulação de Diretrizes Nacionais de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Prevenção de Doença Cardiovascular e Doença Renal Crônica, que possuem um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento;
• Atualização e Educação Permanente de médicos e enfermeiros da rede básica de saúde para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento;
• Assistência Farmacêutica ampla e gratuita, que se dá por meio de repasse de recursos financeiros para todos os municípios, para aquisição de medicamentos da rede básica, de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. Hoje a rede Básica do SUS dispõe de todas as classes dos medicamentos necessários para o bom controle da hipertensão arterial: espironolactona, hidroclorotiazida, metildopa, metoprolol, propranolol, atenolol, anlodipino, captopril, enalapril, losartan.
A ampliação do acesso a esses medicamentos se deu de forma muito ampla a partir do programa do governo Federal “Farmácia Popular”, criado em 2004 com unidades próprias e ampliado em 2006 com o “Aqui Tem Farmácia Popular”, que inclui a rede privada e com sistema de co-pagamento com descontos de até 90% sobre o preço padrão;
• Incentivo a implementação do Sistema Informatizado de Gestão Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica. O SIS-Hiperdia é um sistema nacional de cadastro e monitoramento de Hipertensos e Diabéticos atendidos na rede básica do SUS. Hoje o sistema tem aproximadamente 08 milhões de cadastrados;
• Ampliação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), para reforçar as ações de prevenção dos fatores de risco para os hipertensos e suas famílias e, principalmente, a adesão ao tratamento, que é o maior problema no controle da hipertensão. Hoje já existem 1.320 NASF em funcionamento no país;
• Priorização e financiamento de pesquisas visando qualificar o cuidado e suprir lacunas de conhecimento na atenção a esse agravo no Brasil. Essa estratégia se dá por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Todas as ações são pactuadas, financiadas e executadas pelos gestores dos três níveis de governo. – federal, estadual e municipal. As ações de assistência são na grande maioria executadas nos municípios, sobretudo na rede básica de saúde.
O Ministério da Saúde vêm implementando diversas estratégias de saúde pública, cientificamente eficazes e sustentáveis para prevenir e controlar a Hipertensão Arterial e suas complicações, através do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade; para que isso ocorra diversas ações são desenvolvidas, como:
• Formulação de Diretrizes Nacionais de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Prevenção de Doença Cardiovascular e Doença Renal Crônica, que possuem um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento;
• Atualização e Educação Permanente de médicos e enfermeiros da rede básica de saúde para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento;
• Assistência Farmacêutica ampla e gratuita, que se dá por meio de repasse de recursos financeiros para todos os municípios, para aquisição de medicamentos da rede básica, de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. Hoje a rede Básica do SUS dispõe de todas as classes dos medicamentos necessários para o bom controle da hipertensão arterial: espironolactona, hidroclorotiazida, metildopa, metoprolol, propranolol, atenolol, anlodipino, captopril, enalapril, losartan.
A ampliação do acesso a esses medicamentos se deu de forma muito ampla a partir do programa do governo Federal “Farmácia Popular”, criado em 2004 com unidades próprias e ampliado em 2006 com o “Aqui Tem Farmácia Popular”, que inclui a rede privada e com sistema de co-pagamento com descontos de até 90% sobre o preço padrão;
• Incentivo a implementação do Sistema Informatizado de Gestão Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica. O SIS-Hiperdia é um sistema nacional de cadastro e monitoramento de Hipertensos e Diabéticos atendidos na rede básica do SUS. Hoje o sistema tem aproximadamente 08 milhões de cadastrados;
• Ampliação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), para reforçar as ações de prevenção dos fatores de risco para os hipertensos e suas famílias e, principalmente, a adesão ao tratamento, que é o maior problema no controle da hipertensão. Hoje já existem 1.320 NASF em funcionamento no país;
• Priorização e financiamento de pesquisas visando qualificar o cuidado e suprir lacunas de conhecimento na atenção a esse agravo no Brasil. Essa estratégia se dá por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Todas as ações são pactuadas, financiadas e executadas pelos gestores dos três níveis de governo. – federal, estadual e municipal. As ações de assistência são na grande maioria executadas nos municípios, sobretudo na rede básica de saúde.
POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Tem como uma das prioridades o Estímulo a Atividade Física e o Programa Saúde na Escola cujo objetivo é prevenir e promover saúde dos escolares, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica. O Programa vai avaliar as condições de saúde dos escolares, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos e de educação permanente e capacitação dos profissionais e de jovens e monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes. Um dos principais componentes é a segurança alimentar e promoção da alimentação saudável e a promoção das práticas corporais e atividade física, fatores essenciais para uma prevenção primária da Hipertensão.
Tem como uma das prioridades o Estímulo a Atividade Física e o Programa Saúde na Escola cujo objetivo é prevenir e promover saúde dos escolares, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica. O Programa vai avaliar as condições de saúde dos escolares, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos e de educação permanente e capacitação dos profissionais e de jovens e monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes. Um dos principais componentes é a segurança alimentar e promoção da alimentação saudável e a promoção das práticas corporais e atividade física, fatores essenciais para uma prevenção primária da Hipertensão.
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