terça-feira, 30 de abril de 2013

Abrasco realiza Congresso sobre política e gestão em saúde

Entre os dias 1º e 3 de outubro, a Abrasco realizará o 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, em Belo Horizonte (MG). Estão convidados a participar do evento pesquisadores, estudantes, gestores públicos, representantes de movimentos sociais e partidos políticos, e todos os interessados no debate sobre a construção e gestão do Sistema Único de Saúde. Envio de trabalhos até o dia 17 de junho.


 A programação do Congresso está sendo elaborada de modo a propiciar a participação intensa e a interlocução entre os participantes por meio de sessões temáticas e fóruns de debates. O objetivo geral é analisar criticamente os rumos da saúde no Brasil, articular conhecimentos científicos com a formulação de políticas, e elaborar propostas para uma agenda de ação coletiva a ser apreciada na plenária final.

O 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Abrasco tem como propósito discutir o sistema de saúde na atual conjuntura internacional, nacional e setorial. Propõe-se a contribuir para revigorar o processo de construção do SUS em conjunto com todos os setores da sociedade que defendem a saúde como direito de todos e dever do Estado, tendo como suporte a produção acadêmica nas áreas de política, planejamento e gestão.

O congresso será realizado em três momentos: 1) Debate sobre o contexto internacional, a situação política nacional e os desafios da gestão pública, envolvendo estudiosos da saúde coletiva e de outras áreas do conhecimento; 2) Sessões de discussão sobre os principais temas envolvendo Política, Planejamento e Gestão em Saúde, aproximando pesquisadores, trabalhadores, movimentos sindicais, movimentos populares, estudantes e gestores públicos; 3) Elaboração de uma agenda propositiva como documento-síntese do congresso a ser apreciado pela plenária final.

Mais informações em www.politicaemsaude.com.br.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mercosul discute HIV e aids em municípios de fronteiras

Representantes das secretarias estaduais e municipais e Ministério da Saúde irão definir um formulário integrado que será utilizado como instrumento de diagnóstico
 
A situação do HIV e da aids nos municípios brasileiros que fazem fronteira com Argentina, Uruguai e Paraguai será discutida a partir desta quinta-feira (25), em Brasília. O propósito é fazer um diagnóstico da situação da epidemia em seis municípios das regiões Sul e Centro-Oeste que fazem fronteira com esses países.
Realizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), o evento reúne, até amanhã, representantes das secretarias estaduais e municipais de Sant’Ana do Livramento, Barra do Quaraí e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Do Paraná vieram representantes da Saúde de Foz do Iguaçu e Guaraí, e do Centro-Oeste, de Ponta Porã (MS). Esses municípios integram os Comitês Fronteiriços do Mercosul. “As regiões de fronteiras são hoje um grande desafio para o enfrentamento da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Os países envolvidos precisam trabalhar de forma integrada e é isto que queremos: encontrar caminhos diferentes para atuar nessas áreas”, explica o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa.
A iniciativa é um dos resultados do Projeto Fronteiras do Mercosul, que busca promover uma política integrada de luta contra a epidemia de HIV nas regiões de fronteiras desses países. “Esse diagnóstico é importante para a identificação de medidas de cooperação técnica e política do Ministério da Saúde com os municípios e estados fronteiriços do Mercosul e, ainda, entre os países” reforça Eduardo Barbosa.
Na reunião, a partir da discussão do panorama da aids e do HIV nessas regiões, será definido um formulário integrado a ser utilizado como instrumento de diagnóstico. Posteriormente, esse instrumento será acordado na Comissão Intergovernamental de HIV/Aids da Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul (CIVIH), para a utilização por todos os Comitês.
Na próxima reunião da Comissão Intergovernamental de HIV e aids, prevista para os dias 27 e 28 de maio, em Montevidéu, Uruguai, os municípios de cada lado da fronteira, a partir de levantamento da situação prévia, consolidarão o diagnóstico juntamente com a cidade fronteira vizinha no Comitê de Fronteira.

terça-feira, 23 de abril de 2013

26 de abril - Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial



DATA:
26 de abril - Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. Instituído pela Lei nº 10.439, de 30 de abril de 2002, com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle da doença.

DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL:
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). “Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O aumento se deve ao maior acesso da população ao diagnóstico na atenção primária de saúde. E as mulheres procuram mais o diagnóstico na atenção básica, daí uma prevalência mais significativa entre elas.
O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).

ESTRATÉGIA NACIONAL:
O Ministério da Saúde vêm implementando diversas estratégias de saúde pública, cientificamente eficazes e sustentáveis para prevenir e controlar a Hipertensão Arterial e suas complicações, através do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade; para que isso ocorra diversas ações são desenvolvidas, como:
• Formulação de Diretrizes Nacionais de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Prevenção de Doença Cardiovascular e Doença Renal Crônica, que possuem um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento;
• Atualização e Educação Permanente de médicos e enfermeiros da rede básica de saúde para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento;
• Assistência Farmacêutica ampla e gratuita, que se dá por meio de repasse de recursos financeiros para todos os municípios, para aquisição de medicamentos da rede básica, de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. Hoje a rede Básica do SUS dispõe de todas as classes dos medicamentos necessários para o bom controle da hipertensão arterial: espironolactona, hidroclorotiazida, metildopa, metoprolol, propranolol, atenolol, anlodipino, captopril, enalapril, losartan.
A ampliação do acesso a esses medicamentos se deu de forma muito ampla a partir do programa do governo Federal “Farmácia Popular”, criado em 2004 com unidades próprias e ampliado em 2006 com o “Aqui Tem Farmácia Popular”, que inclui a rede privada e com sistema de co-pagamento com descontos de até 90% sobre o preço padrão;
• Incentivo a implementação do Sistema Informatizado de Gestão Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica. O SIS-Hiperdia é um sistema nacional de cadastro e monitoramento de Hipertensos e Diabéticos atendidos na rede básica do SUS. Hoje o sistema tem aproximadamente 08 milhões de cadastrados;
• Ampliação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), para reforçar as ações de prevenção dos fatores de risco para os hipertensos e suas famílias e, principalmente, a adesão ao tratamento, que é o maior problema no controle da hipertensão. Hoje já existem 1.320 NASF em funcionamento no país;
• Priorização e financiamento de pesquisas visando qualificar o cuidado e suprir lacunas de conhecimento na atenção a esse agravo no Brasil. Essa estratégia se dá por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Todas as ações são pactuadas, financiadas e executadas pelos gestores dos três níveis de governo. – federal, estadual e municipal. As ações de assistência são na grande maioria executadas nos municípios, sobretudo na rede básica de saúde.

POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Tem como uma das prioridades o Estímulo a Atividade Física e o Programa Saúde na Escola cujo objetivo é prevenir e promover saúde dos escolares, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica. O Programa vai avaliar as condições de saúde dos escolares, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos e de educação permanente e capacitação dos profissionais e de jovens e monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes. Um dos principais componentes é a segurança alimentar e promoção da alimentação saudável e a promoção das práticas corporais e atividade física, fatores essenciais para uma prevenção primária da Hipertensão.



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Alimentação: gordura de origem vegetal faz bem à saúde

Por: Blog da Saúde

Nem toda gordura faz mal à saúde. Existem gorduras saudáveis conhecidas como insaturadas que fortalecem o sistema imunológico e ajudam a prevenir doenças como infarto e derrame, por exemplo. A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, explica que a maioria das gorduras insaturadas pode ser encontrada em alimentos de origem vegetal: “A exemplo dos óleos como o óleo de soja, milho e girassol, e de algumas frutas como abacate, do azeite e das oleaginosas que são as castanhas, amêndoas, nozes e amendoim.”
A jornalista Cristiane Galvão sempre se alimentou bem. Ela conta que inclui diariamente no cardápio alimentos ricos em gorduras saudáveis: “Eu evito comer carne vermelha, de manhã eu sempre faço uma vitamina com castanha de caju, malho bastante, tenho realmente essa escolha, os meus alimentos são todos com azeite, quando eu faço em casa eu procuro até usar o azeite cru. Você sente uma melhora na pele, a pele fica mais bonita, você tem menos acne, a gordura abdominal também fica mais reduzida.”
Carne, leite integral e queijo amarelo são alguns alimentos ricos em gorduras que fazem mal para o organismo. De acordo com o Ministério da Saúde, essas gorduras podem causar infarto, acidente vascular cerebral e câncer, caso sejam consumidas em excesso. O Ministério da Saúde disponibilizou um guia com todas as informações sobre alimentação saudável.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

UTI de maternidade fechada no DF recebeu bebê mesmo após 7ª morte

Transferência aumentaria os riscos de uma nova morte, disse secretário.
Maternidade de Ceilândia é a maior do DF e faz 20 partos por mês.

 
Mesmo após a morte do sétimo bebê em 18 dias, a UTI neonatal do Hospital Regional de Ceilândia recebeu outro recém-nascido na manhã deste sábado (13). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou o fechamento da maternidade como "medida preventiva". As causas da morte da criança ainda não foram identificadas - a pasta não descartou a possibilidade de infecção por Serratia.
Segundo o secretário-adjunto, Elias Miziara, o bebê foi internado mesmo após a morte da outra criança e a interdição da maternidade por ter "chance de sobrevida pequena" se fosse transportado para outro local. "Sempre aumenta enormemente o risco para ele [se ele for transferido, em vez de ficar no hospital]", disse.
Miziara informou ainda que os bebês atualmente internados na unidade - 11 na enfermaria e oito na UTI - não serão transferidos para prevenir novos contágios. "Poderia representar um risco para outras unidades", disse.
Na manhã deste sábado a secretaria solicitou que bombeiros e Samu não encaminhem mais mães ao hospital. A maternidade é a maior do DF e realiza cerca de 20 partos por dia.
Dos 56 leitos disponíveis na enfermaria, 11 estavam ocupados neste sábado. Todas as oito vagas na UTI neo-natal também tinham bebês internados. Destes, a Secretaria informou que dois também estão contaminados pela bactéria Serratia, mas em quadro controlado;um está sob investigação e os outros cinco enfrentam outros problemas.
A pasta informou que vai trocar antibióticos e materiais de limpeza para auxiliar na higienização da unidade. Não há previsão para que todas as crianças internadas recebam alta nem para a a desinterdição da maternidade.
"Nós ainda não sabemos exatamente se há um foco [provocando infecções por bactéria], nem onde está esse foco", explicou o secretário. "É possível até que a situação esteja controlada, mas estamos adotando uma conduta preventiva."
Interdição
A Secretaria de Saúde decidiu fechar a maternidade do hospital na manhã deste sábado depois que mais um bebê morreu na UTI neonatal. Foram sete casos no período de 18 dias. De acordo com a pasta, a média costuma ser de cinco mortes por mês.
Dos sete bebês, dois foram mortos por infecção da bactéria Serratia. Outros dois morreram por problemas gástrico e cardíaco, sem ligação com a bactéria. As mortes das outras três crianças, incluindo a que morreu neste sábado, ainda estão sendo investigadas.
"Um sinal de alerta surge quando você vê uma criança que, ao que tudo indica, irá bem, e aí acontece um evento como esse [morte]", disse o secretário-adjunto.
A transmissão da bactéria ocorre principalmente por causa da falta de higiene nas mãos. A Serratia causa diminuição das plaquetas no sangue, que é responsável pela coagulação. Pacientes com baixa quantidade de plaquetas estão mais suscetíveis a anemias e hemorragias.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Campanha de vacinação contra gripe será de 15 a 26 de Abril de 2013



A 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a gripe comum, será realizada de 15 a 26 de abril, com o dia de mobilização nacional (Dia D) em 20 de Abril.

Em todo o país, o público alvo da campanha é de aproximadamente 39,2 milhões de pessoas.
Os Grupos Prioritários (beneficiados pela campanha) são:
- Crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade;
- Gestantes independente da idade gestacional;
- Mulheres que ganharam bebês e estejam no período de até 45 dias após o parto;
- Pessoas com 60 anos de idade e mais;
- Indígenas;
- Trabalhadores da Saúde que atuam em serviço de referência para influenza;
- População privada de liberdade;
- Portadores de Doenças crônicas, com receita médica constando CID (código da doença).

domingo, 7 de abril de 2013

7 de abril - DIA MUNDIAL DA SAÚDE





O Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril, com o objetivo das pessoas se conscientizarem sobre a importância da saúde nas suas vidas e no dia-a-dia, além de descobrirem formas de se cuidarem.

O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar a todos sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial.

Este ano, o tema PROMOÇÃO DA SAÚDE encorpora o dia comemorativo, e o foco está na prevenção da hipertensão arterial.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Palestra de Vigilância Epidemiológica aos Acadêmicos Bolsistas da SMS-RJ


Saúde lança campanha de vacinação contra a gripe

O público-alvo é de 39,2 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 80% deste grupo. Serão enviadas aos estados e munícipios cerca de 43 milhões de doses da vacina 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (26) o lançamento da 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, que neste ano vai ser realizada entre 15 a 26 de abril, sendo 20 o dia de mobilização nacional. Na campanha, serão vacinados os integrantes do grupo prioritário, formado por pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
O público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% do público-alvo. A campanha irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais. A ação é uma parceria entre as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) - Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde.
Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Para apoiar as ações de mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípiosR$ 24, 7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais.
Durante a apresentação da campanha, o ministro fez um apelo para que todos os integrantes do grupo prioritário se vacinem. “É importante que estas pessoas, comdoenças cardíacas, pulmonares, obesos, transplantados renais ou que tenham alguma doença crônica associada, procurem os postos de vacinação e levem a prescrição”, explicou Padilha.
O ministro ressaltou ainda que neste ano, o Ministério da Saúde decidiu incluir também as mulheres em puerpério (45 dias após o parto) porque este grupo apresenta as mesmas condições de saúde das gestantes e também pelo fato de que, na amamentação, a vacina ajuda a proteger o bebê.
PRESCRIÇÃO - Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que a vacina é segura é a melhor arma para impedir doenças graves, internações ou mesmo óbitos por influenza. Segundo ele, durante os 60 anos que tem sido usada no mundo, esta vacina gerou conhecimento e segurança para os grupos indicados. “É mito aquela história de que a vacina pode causar gripe. O vírus usado é inativado, portanto não há transmissão da gripe pela vacina. As vezes, a pessoa já estava como vírus em incubação, já que existem vários outros circulando com quadro parecido, como o resfriado, que não é protegido pela vacina. Ela pode ter tido contato com alguém com resfriado”, ressaltou Barbosa.
O secretário explicou que não existe ainda uma vacina capaz de eliminar a transmissão da influenza, já que o vírus é mutável e tem muitos subtipos. “A influenza não é uma doença eliminável por vacina e nenhum país do mundo conseguiu isso. Na grande maioria, os casos são leves, mas em alguns grupos vulneráveis, podem ocorrer complicações, gerando outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana. O objetivo da campanha não é eliminar a doença, mas prevenir e reduzir os casos graves e as internações e as mortes.
CAMPANHA- No lançamento da Campanha de vacinação contra a gripe de 2013, o Ministério da Saúde também fará uma ampla divulgação das medidas de prevenção que as pessoas devem adotar para evitar a gripe, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar contato com pessoas doentes e aglomerações, se estiver com sintomas dagripe, além de proteger a tosse e o espirro com lenços descartáveis.
Também é importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública.
Os médicos também receberão informações sobre a necessidade de prescrever esses antivirais em determinadas situações, de acordo com o protocolo de tratamento da influenza, produzido pelo Ministério da Saúde. A vacina é um mecanismo importante para evitar casos graves e óbitos por gripe nos grupos mais vulneráveis.
BALANÇO - Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe.
 
Fonte: Ministério da Saúde - 2013.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Médicos dão dicas para evitar vírus da hepatite B, hepatite C, HIV e HPV


Os vírus da hepatite B e C, do HIV e do HPV são uma grande ameaça - estima-se que 1 a cada 10 pessoas no mundo esteja contaminada com pelo menos um deles.
Como explicaram os infectologistas Caio Rosenthal e Rosana Richtmann no Bem Estar desta segunda-feira (4), um dos meios de prevenção é o uso da camisinha na relação sexual – no caso do HPV, há 70% de proteção.
Os médicos alertaram que todas essas doenças não têm cura e por isso a prevenção é muito importante. Além do uso da camisinha, há também a vacinação - no caso do HPV, a vacina ainda não está disponível na rede pública; mas no caso da hepatite B, ela pode ser encontrada em qualquer posto de saúde.
Porém, para se vacinar contra a hepatite B, o paciente precisa ter até 29 anos, 11 meses e 29 dias e pertencer ao grupo de risco (gestantes, profissionais da saúde, bombeiros, policiais, manicures, índios, doadores de sangue, homossexuais, usuários de drogas, portadores de DSTs).
Vale lembrar, no entanto, que a imunização só é efetiva após as três doses da vacina.
Hepatite (Foto: Arte/G1)

Além disso, no caso das mulheres, é importante também evitar compartilhar objetos no salão de beleza para evitar a contaminação pelo vírus da hepatite C, que pode causar câncer ou até mesmo levar ao transplante de fígado.
O ideal é que cada uma leve seu próprio kit de manicure ou escolha um estabelecimento confiável – agulhas e seringas também não devem ser divididas.
Mesmo com todos esses cuidados preventivos, os médicos alertaram que é sempre bom realizar exames para saber com antecedência se há algum desses problemas porque o tratamento precoce pode garantir a qualidade de vida do paciente.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann, no caso do HPV, o paciente pode não ter nenhum sintoma e, por isso, é recomendável que as mulheres façam o exame de papanicolau regularmente.
Além disso, é bom também realizar exames de sangue com frequência para diagnosticar o quanto antes qualquer outra dessas doenças.
Os médicos alertaram também que pessoas que já tiveram HPV podem voltar a ter e, nesses casos, a importância dos exames é ainda maior. A recomendação é que o papanicolau seja feito uma vez ao ano a partir do início da vida sexual – após dois resultados negativos, a mulher pode aumentar esse intervalo e se examinar a cada três anos.
HPV (Foto: Arte/G1)

Se o resultado dos exames der positivo para hepatite B, C e HIV, é importante sempre realizar um novo teste para confirmar o diagnóstico. Se confirmado, os tratamentos também estão disponíveis no Sistema Único de Saúde.
No caso da hepatite C crônica, muitas vezes o tratamento com remédio não é necessário, principalmente se o fígado estiver preservado. Porém, os pacientes não podem beber, tomar remédios sem orientação médica e, no caso das mulheres, fazer escova progressiva com formol nos cabelos. Em casos mais graves, às vezes é necessário que o paciente tome uma injeção a cada semana.
Em relação ao HIV, dependendo do estágio da infecção e das características do paciente, ele pode ter que tomar até 14 comprimidos por dia ou 420 por mês. Porém, os médicos alertaram que é possível viver bem com a doença, basta ter disciplina com o tratamento. De qualquer maneira, a dica é sempre usar a camisinha como medida de proteção.
O infectologista Caio Rosenthal comentou também a notícia deste domingo (3), de que pesquisadores dos Estados Unidos apresentaram o que, segundo eles, é o primeiro caso documentado de “cura funcional” de uma criança infectada pelo HIV. Segundo o médico, a criança filha de uma mãe portadora do HIV geralmente é tratada apenas com um medicamento, mas nesse caso, o bebê foi tratado com três remédios.
De acordo com o médico, essa foi uma boa notícia para a medicina, porém é bom saber que a "cura funcional" significa que o vírus se mantém indetectável pelos testes clínicos padrões, mas que ainda não é possível saber se a doença se manifestará. O alerta, no entanto, vai para a importância da mãe com HIV realizar um bom pré-natal para proteger o filho.
arte aids (Foto: arte / G1)