terça-feira, 30 de maio de 2017

Vacinação contra a Gripe é prorrogada até 9 de Junho

Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que terminaria na última sexta-feira, foi prorrogada por mais duas semanas. Até o dia 9 de junho, as unidades de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) continuarão oferecendo a vacina para a população alvo da campanha, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A vacina tem o objetivo de reduzir as internações, complicações e mortes em decorrência das infecções pelo vírus da gripe e é  plicada às vésperas do inverno, período de maior incidência da doença.
No município do Rio, mais de um milhão de pessoas foram vacinadas na campanha, mas a cobertura dos grupos prioritários ainda é considerada baixa, de 59,3%. A meta da SMS é alcançar 90% da população alvo, formada por idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a 4 anos, trabalhadores de saúde, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, que são os grupos mais vulneráveis aos quadros graves e complicações da gripe.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% da mortalidade global e em, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza.
Além dos grupos prioritários, também estão sendo vacinados doentes crônicos, mediante apresentação de prescrição do médico que acompanha o paciente; professores dos ensinos básico, médio e superior, das redes pública ou privada, que deverão apresentar comprovação da atividade profissional (contracheque, declaração, carteira funcional); e presos e funcionários do sistema prisional.
Para saber a clínica da família ou centro municipal de saúde que oferta a vacina mais próximo de sua residência ou trabalho, basta verificar no site da SMS, em http://www.rio.rj.gov.br/web/sms . A consulta também pode ser feita pelo telefone, no número 1746. É importante não deixar para comparecer ao posto de vacinação somente nos últimos dias da campanha, para evitar filas e maior tempo de espera.
Apenas para quem tenha apresentado febre recente, recomenda-se adiar a vacinação até que o estado de saúde melhore. Portadores de doenças neurológicas e síndrome Guillain-Barré devem consultar um médico antes de tomar a vacina e seguir suas orientações. Já pessoas com história de alergia grave e prévia a ovo ou a algum outro componente da vacina não devem se vacinar.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

População prioritária tem até amanhã para se vacinar contra a gripe

Até o momento, 63,6% do público-alvo já foi vacinado. A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até o dia 26 de maio 

Esta sexta-feira (26) é o último dia para o público-alvo se vacinar contra a gripe. Desde o dia 17 de abril, a vacina está disponível nos postos de saúde de todo o país. Balanço do Ministério da Saúde indica que, até quarta-feira (24/05), foram vacinados 35,1 milhões de brasileiros. Esse total considera todos os grupos com indicação para a vacina, incluindo população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. A população prioritária  desta campanha, que não considera esses grupos, é de 54,2 milhões de pessoas. Desse total, 63,6% foram vacinados.

A campanha termina nesta sexta-feira (26) e a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% desse público. Para isso, a pasta adquiriu 60 milhões de doses da vacina, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o país. A coordenadora Nacional do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, alerta sobre a importância do público-alvo se imunizar dentro do prazo de vacinação para evitar a gripe e seus possíveis agravamentos. “É importante que a população da campanha se vacine neste período para ficar  protegida quando o inverno chegar. A vacina demora 15 dias para fazer efeito no organismo, por isso o Ministério da Saúde planeja a campanha antes do inverno, período de maior circulação dos vírus da influenza”, destacou Carla Domingues.

Até o momento, nenhum grupo prioritário atingiu a meta de vacinação. Entre os públicos-alvo, os idosos registraram a maior cobertura vacinal, com 15,1 milhões de doses aplicadas, o que representa 72,4% deste público, seguido pelas puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%). Os grupos que menos se vacinaram são as crianças (49,9%), gestantes (53,4%), professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%). Além do grupo prioritário, também foram aplicadas 7,1 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.

Os estados com a maior cobertura de vacinação no país, até o momento, são: Amapá (85,7%), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande do Sul (74%), e Goiás (70,1%). Já os estados com menor cobertura são: Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso (55,8%), Rondônia (56,2%), Acre (56,4%) e Mato Grsosso do Sul (57,1%). Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 76,3%, seguida pelas regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%); Sudeste (61,2%) e Norte (58,2%).

A vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

SEGURANÇA - A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

PREVENÇÃO - A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração. 

Estado
Vacinação contra a gripe – até 22 de maio
População prioritária
Doses aplicadas
Cobertura vacinal (%)
RO
323.699
181.877
56,19
AC
189.009
106.555
56,38
AM
931.235
598.712
64,29
RR
166.021
79.546
47,91
PA
1.603.345
834.996
52,08
AP
154.717
132.676
85,75
TO
318.655
210.109
65,94
NORTE
3.686.681
2.144.471
58,17
MA
1.513.274
936.500
61,89
PI
699.689
418.423
59,80
CE
1.891.257
1.114.623
58,94
RN
719.521
466.880
64,89
PB
924.549
602.529
65,17
PE
2.000.443
1.356.067
67,79
AL
684.523
432.028
63,11
SE
438.746
265.696
60,56
BA
3.081.076
1.854.510
60,19
NORDESTE
11.953.078
7.447.256
62,30
MG
4.435.788
3.093.841
69,75
ES
800.243
545.438
68,16
RJ
3.829.644
1.878.132
49,04
SP
9.680.208
5.931.674
61,28
SUDESTE
18.745.883
11.449.085
61,08
PR
2.383.966
1.862.748
78,14
SC
1.371.033
1.065.338
77,70
RS
2.665.223
1.972.171
74,00
SUL
6.420.222
4.900.257
76,33
MS
635.704
362.875
57,08
MT
678.429
378.611
55,81
GO
1.301.156
921.870
70,85
DF
551.856
353.959
64,14
CENTRO-OESTE
3.167.145
2.017.315
63,70
TOTAL
43.973.009
27.958.384
63,58

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

terça-feira, 2 de maio de 2017

Método Canguru contribui para desenvolvimento de bebês prematuros

 Buscar qualidade na atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e à família, promovendo, a partir de uma abordagem humanizada e segura, o contato pele a pele entre a mãe/pai e o bebê é o objetivo do Método Canguru.  É usado, especialmente, quando o bebê prematuro e/ou de baixo peso necessita ser internado após o nascimento. Essa separação dos pais, necessária, não deve, entretanto, impedir proximidade e continuidade dos cuidados familiares.
O Método Canguru é uma tecnologia que promove a qualificação do cuidado do recém-nascido internado em Unidade Neonatal no Sistema Único de Saúde (SUS). O toque da família acolhe o bebê em meio a procedimentos na rotina, muitas vezes, intensa e delicada, de uma Unidade Neonatal e é fundamental, ao lado do suporte clínico, para sua sobrevivência. Traz um toque de amor e humanidade em um projeto de cuidado singular envolvendo pais, irmãos, avós e redes de apoio familiar e social.
É nesse contexto que de forma gradual e progressiva, o contato pele a pele favorece vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê. A estudante Ramívia Rodrigues da Silva há dois meses está com o pequeno Josué no Hospital Regional da Ceilândia e lá foi onde conheceu o método que já mostra resultados na saúde do pequeno: “Eu não tinha ouvido falar, mas como ele nasceu prematuro extremo aprendi a colocar o método canguru em prática aqui no HRC e fez muita diferença para o Josué”, explica Ramívia. Aos poucos o bebê ganha peso e demonstra melhora no quadro de saúde.
O contato pele a pele, que é a base do Método Canguru, começa com o toque evoluindo até a posição canguru. A chamada “posição canguru” tem este nome por acomodar o bebê de modo semelhante ao mamífero australiano, que coloca o filhote na bolsa abdominal. Ele é iniciado de forma precoce e crescente, por livre escolha da família, pelo tempo que mãe/pai e bebê entenderem ser prazeroso e suficiente.
É uma tecnologia de saúde que vem mudando a assistência neonatal no Brasil, pois amplia os cuidados prestados ao bebê para além das necessidades biológicas. O método canguru foi incorporado no SUS em março de 2000, e a norma de orientação para a  implantação foi publicada por meio da Portaria 1683 SAS/MS de 12 de julho de 2000.

Métodos Alternativos
Circula na internet informações sobre o uso de polvos de crochê nas Unidades Neonatais como alternativa importante para salvar a vida de prematuros já que os tentáculos do polvo poderiam proporcionar ao bebê a sensação de ainda estarem conectados ao cordão umbilical da mãe.
O Ministério da Saúde não orienta o uso de polvo de crochê como instrumento terapêutico para a recuperação de bebês prematuros internados. O polvo, desde que respeitadas as normas de controle de infecção hospitalar, pode ser utilizado como brinquedo. Os tentáculos de crochê não oferecem os estímulos e sensações proporcionados pelo cordão umbilical na vida intra-uterina, como tem sido divulgado. É o contato pele a pele com a mãe que proporciona ao bebê sons, cheiro e movimento familiares e favorecem sa recuperação e desenvolvimento da criança.

Conheça ainda outros benefícios do Método Canguru:
•    Menor tempo de internação do bebê
•    Adequado controle da temperatura
•    Menos paradas respiratórias durante o sono
•    Diminuição do choro e do estresse
•    Aumento do aleitamento materno
•    Aumento do vínculo pai-mãe-bebê-família
•    Estimulação sensorial positiva
•    Diminuição de infecção hospitalar
•    Controle e alívio da dor

Para mais informações sobre o Método Canguru acesse a página aqui.

Gabi Kopko, para o Blog da Saúde