segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Campanha vacina 94,4% das crianças contra a poliomielite



Campanha vacina 94,4% das crianças contra a pólioA Campanha Nacional contra a Poliomielite deste ano vacinou, em todo o país, 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, o que corresponde a 94,4% do público-alvo. A mobilização foi realizada de 15 e 31 de agosto. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% deste público.
Balanço do Ministério da Saúde indica que 15 estados atingiram a meta estabelecida, que é de vacinar 95% das crianças nesta faixa etária. São eles: Rondônia (101,3%); Rio de Janeiro (100,1%); Pernambuco (99,9%); Maranhão (99,3%); Sergipe (99,2%); Espírito Santo (99,1%); Paraíba (98%); Amapá (98%); Roraima (97,7%); Ceará (97,3%); Alagoas (96,7%); Paraná (96,7%); Amazonas (96,1%); Minas Gerais (95,5%) e Santa Catarina (95,5%).
Doze estados não conseguiram vacinar 95% do público-alvo: Rio Grande do Sul (94,7%); Rio Grande do Norte (93,4%); Goiás (93,3%); Pará (92,5%); Tocantins (91,4%); Bahia (91,2%); São Paulo (90,2%); Mato Grosso (89,4%); Acre (89,4%); Mato Grosso do Sul (88,8%); Piauí (88,2%); e o Distrito Federal (82,5%).
O Ministério da Saúde recomenda, aos estados que não atingiram a meta,  continuar com a vacinação de rotina, oferecida durante todo o ano nos 36 mil postos de espalhados pelo país. Para ter o esquema vacinal completo, é preciso que as crianças sejam imunizadas com quatro doses, administradas aos dois e quatro e seis meses de idade e mais dois reforços aos 15 meses e aos quatro anos. Depois disso, a criança deve comparecer aos postos de saúde para tomar a dose de campanha anualmente, até completar cinco anos de idade.
SEGURANÇA - A vacina é segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já, para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada.  
POLIOMIELITE - O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Nos outros seis (Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia) os casos registrados da doença foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, de todo o país, 17 vacinas que integram o Calendário Nacional e combatem mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
Por Camila Bogaz, da Agência Saúde – Ascom/MS 
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cuidados com os pequenos nos primeiros meses de vida

Muitas dúvidas e inseguranças permeiam esse momento tão esperado, que á a chegada do bebê, principalmente, quando se trata do primeiro filho. Os cuidados devem começar com a organização da casa. Carinho e delicadeza também são fundamentais na hora lidar com o bebê.
O ideal é  retirar anéis, pulseiras e lavar as mãos e antebraços antes de colocar o bebê no colo. O pediatra do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Paulo Borcher tira algumas dúvidas comuns nos primeiros meses dos bebês.
Cuidados com o recém-nascido
Que cuidados mais específicos é preciso ter com os recém-nascidos? 
O bebê não deve dormir na cama dos pais, mas, nas primeiras semanas, pode dormir no berço ou carrinho no quarto dos pais, pois os sons que ele emite, no caso de engasgo são sutis e difíceis de serem ouvidos à distância. Agasalhar o bebê de acordo com a temperatura, para evitar o superaquecimento.
De que lado o bebê deve dormir? 
O bebê deve dormir sempre de barriga para cima, pelo menos até o quinto mês de vida. No berço, não deve haver travesseiros, protetores de grade, cobertores, colchas, bichinhos de pelúcia, entre outros objetos de decoração, pois podem sufocar a criança.
Como identificar o choro de dor ou fome nos recém-nascidos? 
O neném só chora quando tem algum desconforto como frio, calor (muita roupa), cólica, fralda muito úmida com fezes ou urina, ou quando tem fome. O choro de fome é inconsolável e não para até que ele seja alimentado. 

É possível criar uma rotina para o recém-nascido? Como? 
A rotina nos cuidados do bebê depende do ritmo dele e de sua mãe. Com o tempo, as coisas vão se ajeitando, permitindo que a mãe cuide de si e de seus afazeres.
Como dar banho no bebê antes do umbigo cair e quais produtos de higiene são indicados? 
O banho pode e deve ser dado a partir do primeiro dia de vida, com água morna e sabonete neutro, como o de glicerina. O umbigo pode ser molhado normalmente. Após enxugar o bebê, fazer o curativo do umbigo com álcool a 70% e cotonete, da base para a ponta do coto e, principalmente, na junção da pele com o coto. O efeito do álcool além de antisséptico também tem poder secante. Não utilize cinteiro ou faixa.
Amamentação
De quanto em quanto tempo ele precisa mamar? 
O bebê amamentado ao seio não precisa obedecer a um horário rígido, por exemplo: de três em três horas. O melhor é adotar a livre demanda, ou seja, o bebê demonstrou fome, ofereça o seio. 
Quanto tempo ele demora para arrotar após as mamadas?
Esse tempo varia muito, isso vai depender da quantidade de ar que o bebê engole durante as mamadas. Para facilitar o arroto, o coloque na posição vertical no ombro e dê uns “tapinhas” bem leves nas costas. Às vezes a criança não arrota e deve ser colocada de lado, sobre o lado direito, sempre com a supervisão de um adulto.
O que fazer se o bebê engasgar durante as mamadas? 
Coloque-o no colo com a barriga para baixo e a cabeça mais baixa do que o tronco, dando leves tapinhas em suas costas, até que ele golfe o conteúdo. É importante abrir a boquinha do bebê e ver se ele não enrolou a língua para dentro, e se isso acontecer, puxe-a com o dedo.
Ele precisa tomar água no período em que estiver sendo amamentado, ainda que esteja no verão? 
O bebê em aleitamento materno exclusivo não necessita de água ou outro líquido, como chás nos intervalos, mesmo no calor. O leite materno supre, totalmente as necessidades de líquido dele.

Fonte: Blog da Saúde com informaçoes IFF/Fiocruz
Foto: Conrado/ Shutterstock

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Maternidade-Escola ajuda mulheres que tiveram câncer a engravidar

Maternidade-Escola ajuda mulheres que tiveram câncer a engravidar

Que o câncer, quando não mata, deixa sequelas devastadoras, todo mundo já sabe. Mas e se fosse possível para uma mulher com câncer, que quer ter filhos, preservar um de seus ovários, passar pelo tratamento oncológico e voltar a sonhar em ser mãe? É o que a equipe do médico ginecologista João Marcos Meneses pretende com a técnica de congelamento de tecido ovariano para reimplante. O método é desenvolvido pelo Grupo de Educação e Estudos Oncológicos, da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com a Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac), administrada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce).
A advogada Renata Teixeira Cavalcante de Albuquerque, de 41 anos, que nem pensava tanto na possibilidade de ter filhos, acabou despertando para a ideia quando foi apresentada à técnica pelo Dr. João Marcos. “Não sou casada, mas a gente nunca sabe o dia de amanhã”, brinca a paciente, que enfrenta um tratamento de câncer de mama com um admirável bom-humor. Renata apresentava as condições necessárias para o sucesso do procedimento, como alta taxa de fertilidade, por exemplo.

O pesquisador explica que a técnica consiste em retirar parte do ovário antes que a paciente comece o tratamento contra o câncer. Depois do diagnóstico de cura, o tecido ovariano é reimplantado na mulher. Podem ser submetidas à técnica mulheres com câncer que tenham menos de 40 anos de idade no período de retirada do tecido ovariano, que ainda queiram engravidar e que tenham função ovariana, ou seja, ovários em pleno funcionamento.
“Como o tratamento contra o câncer é bastante agressivo, os ovários das pacientes, a exemplo do restante do organismo, sofrem muito, podendo levar à menopausa precoce ou à infertilidade”, explica João Marcos.
A técnica permite que a fertilidade de pacientes sobreviventes do câncer seja mantida. Na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, são feitas consultas, exames e os procedimentos cirúrgicos de retirada e reimplante do tecido ovariano. Cabe ao Hemoce o armazenamento do tecido a baixíssimas temperaturas.
Critérios de exclusão - Não podem ser submetidas a essa técnica pacientes que tiveram o útero retirado ou que apresentam alguma doença que impede a gravidez como, por exemplo, o câncer de colo de útero, leucemia ou tumor no ovário. Entretanto, quando o tumor afeta apenas um dos ovários, é possível ainda tentar a gravidez, explica o Dr. João Marcos. “Nós temos alguns casos em que a paciente que teve tumor em um dos ovários, o outro que estava saudável foi congelado e, depois, reimplantado. Ela conseguiu engravidar. Ou seja, mesmo aquelas mulheres que têm câncer no ovário, dependendo da extensão, podem ser submetidas à técnica”, comemora.
Hoje, há 40 nascidos vivos a partir dessa técnica no mundo todo, em países como Estados Unidos, Israel, Austrália e Japão. Nenhum na América Latina. “Então, o nosso sonho é que o Ceará tenha o primeiro”, planeja João Marcos. Até agora, o projeto fez coleta de tecido ovariano em cinco pacientes, mas nenhum reimplante porque as mulheres ainda estão em quimioterapia. “Estudos mostram que o ovário volta a funcionar em 93% dos casos”.
Para que a iniciativa seja permanente, a parceria com outras instituições é fundamental. “A gente espera que a Secretaria da Saúde do Ceará e a Fundação Cearense de Apoio à Pesquisa adotem a ideia para que mais mulheres possam se beneficiar”, pontua o especialista. Hoje, o projeto tem recursos suficientes para congelar o tecido ovariano de 20 pacientes.
Qualquer mulher que cumpra os critérios de inclusão pode ser submetida à técnica, basta que apresente encaminhamento do seu oncologista à equipe do Ambulatório de Cirurgia da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand. “Nas tardes de sexta-feira, aqui no ambulatório, nós temos aberto para pacientes encaminhadas de oncologistas. A condição é atendê-las de forma gratuita”, finaliza João Marcos.
Agora, os planos da advogada Renata são retomar a rotina de estudos e, logo, garantir uma vaga em um tribunal com a aprovação no concurso público. “E se um dia encontrar um cabra que preste, quem sabe levo a ideia de engravidar adiante”, planeja, sem deixar de lado o bom humor.

SERVIÇO:
Mulheres interessadas e que tenham encaminhamento do seu oncologista podem entrar em contato com o Ambulatório de Cirurgia Ginecológica da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand: (85) 3366.8570
Com informações da Unidade de Comunicação Social do Complexo Hospitalar da UFC
Crédito:Divulgação/Complexo Hospitalar da UFC

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Fibrose Cística: tratamento correto controla a doença e melhora a qualidade de vida

O Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística foi lembrado neste sábado, 5. Especialistas alertam para a necessidade de se realizar o correto diagnóstico da doença, que não tem cura, mas que pode ser controlada com tratamento multidisciplinar. O diagnóstico precoce, realizado com o Teste do Pezinho, ajuda a conter os sintomas e a melhorar a qualidade de vida do paciente.
O Teste do Pezinho deve ser feito entre o 3º e 5º dia após o nascimento da criança. O exame é simples, realizado com a coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido – daí o nome. A Portaria nº 822 de 2001, do Ministério da Saúde, instituiu, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que obriga hospitais públicos e particulares a realizarem o exame.
 A Fibrose Cística é uma doença genética que não tem cura. Ela se manifesta, principalmente, no aparelho respiratório e no pâncreas. O tratamento é realizado com uma equipe composta por profissionais de saúde de várias especialidades, como médicos (geralmente pneumologista e gastroenterologista), enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas.
Desde de 2008, o Hospital Universitário Professor Edgar Santos (Complexo HUPES), em Salvador (BA), conta com o Ambulatório Multidisciplinar de Fibrose Cística. Segundo a coordenadora do ambulatório, a professora Edna Lúcia Souza, é importante conscientizar os profissionais de saúde sobre a doença para que eles saibam dar os devidos encaminhamentos no caso de suspeita de Fibrose Cística. “Caso o resultado do Teste do Pezinho dê alguma alteração, é preciso repetir o exame até o 30º dia de nascimento da criança”, explicou a professora.
Embora o PNTN esteja instituído desde 2001, alguns estados demoraram a implementar a realização dos exames. Na Bahia, por exemplo, só em 2013 foi iniciada a triagem neonatal para Fibrose Cística. Com isso, segundo o pneumologista Antonio Carlos Moreira Lemos, do Complexo Hupes, “a Fibrose Císitica tem sido diagnosticada na idade adulta, apesar dos pacientes desenvolverem os sintomas desde a infância”. Por isso, há uma preocupação maior em identificar pacientes com este quadro que nasceram antes daquele ano.
No caso de crianças que não fizeram o Teste do Pezinho, as alternativas para o diagnóstico da Fibrose Cística são o Teste do Suor e o Teste Genético. As manifestações clínicas são variáveis, por isso a correta identificação da doença é fundamental para iniciar o tratamento. “É importante conscientizar a sociedade sobre a Fibrose Cística e investir no tratamento para reduzir os casos de internação”, disse a professora Edna Lúcia.

Fonte: Com informações do Complexo Hupes
Fotos: rs.gov.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Os desafios de oferecer novos alimentos aos bebês


O aleitamento materno é a melhor opção de alimentação para os bebês, sendo recomendado de forma exclusiva até os seis meses de vida. A partir dessa idade, o bebê precisa da complementação de nutrientes de outros alimentos para continuar seu desenvolvimento saudável, mesmo sendo amamentado no peito. Durante este processo, são bastante comuns as dúvidas, dificuldades, receios e ansiedades dos pais. O fundamental para a fase de introdução alimentar é manter a calma e ter consciência que, além de apresentar a criança novos sabores e texturas, você terá a chance de ajudar a construir práticas saudáveis que serão levadas para toda a vida.
A amamentação é recomendada até 2 anos ou mais. O leite acompanha o crescimento do bebê e ainda contém proteínas, vitaminas, energia e anticorpos para a melhor proteção da criança. As papinhas doces e salgadas devem entrar em cena, complementando a alimentação. Por volta dos 8 meses, a criança poderá receber os alimentos preparados para a família, sem excesso de sal ou gordura.
 Para ajudar na formação do paladar, sempre apresente novos sabores, variando os alimentos, consistência ou formas de preparo. É importante que a criança possa pegar pequenos pedaços de alimentos, como tirinhas de legumes, carnes ou frutas, despertando nelas a curiosidade e o desejo de levá-los à boca. Nunca force a criança a comer e procure criar uma atmosfera agradável.
A jornalista Roseane Guimarães é mãe de Rafaella, de 10 meses, e conta que o processo de introdução alimentar da filha foi tranquilo e cheio de descobertas. “Amamentei exclusivamente até os 6 meses e hoje com 10 ela ainda mama três vezes ao dia. Começamos a introdução com frutas. Algumas ela aceitou super bem, outras não. Principalmente por conta das texturas”, disse.
Perto de completar um ano, Rafaella já come de tudo e demonstra ter seus favoritos. “Hoje ofereço os alimentos preparados sem sal e sem óleo, sem triturar ou amassar muito. Ela sabe o sabor de cada coisa. Acredito que isso é essencial para que o bebê tenha uma experiência completa no paladar. Ela, por exemplo, ama banana. Se vê uma já abre a boca”, diz a mãe.
A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e gradual. Deve-se ter consciência que criança tende a rejeitar as primeiras ofertas dos alimentos, pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor. Há crianças que se adaptam facilmente e aceitam muito bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, não devendo esse fato ser motivo de ansiedade e angústia para as mães. No início da introdução dos alimentos, a quantidade que a criança ingere pode ser pequena. Após a refeição, se a criança demonstrar sinais de fome, poderá ser amamentada.
Também é importante que a criança receba água nos intervalos das refeições. A água oferecida deve ser a mais limpa possível (tratada, filtrada e fervida). O Ministério da Saúde recomenda que seja incluído nas refeições ofertadas para as crianças os alimentos in natura, obtidos diretamente de plantas ou de animais e sem sofrerem qualquer alteração após deixar a natureza ou minimamente processados, que são os que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.
Alguns exemplos desses alimentos são os legumes, verduras, frutas, batata, mandioca e outras raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados; arroz branco, integral ou parabolizado, a granel ou embalado; milho em grão ou na espiga, grãos de trigo e de outros cereais; feijão de todas as cores, lentilhas, grão de bico e outras leguminosas; cogumelos frescos ou secos; carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados; ovos; e água potável. Para facilitar alimentação do bebê, o Blog da Saúde apresenta sugestões de esquema alimentar e cardápio.
Ao completar 6 meses, crianças amamentadas e não amamentadas devem receber:
• Com seis meses: 2 papas de frutas e 1 papa salgada. 
• Ao completar 7 meses até 12 meses: 2 papas de frutas e 2 papas salgadas. 
• A papa salgada deve conter um alimento de cada grupo: legumes e/ou verduras, cereal ou tubérculo, feijões e carne ou vísceras ou ovo. 
• Quando a criança completar 12 meses, uma refeição adicional deve ser adicionada ao esquema.
• No início, os alimentos complementares devem ser especialmente preparados para a criança, cozidos em água suficiente para ficarem macios, ou seja, deve sobrar pouca água na panela. 
• A consistência deve ser pastosa e não há necessidade de passar na peneira ou liquidificador, eles podem ser amassados rusticamente garfo. 
• A consistência deve ser gradativamente aumentada com o passar da idade para que com 10 ou 12 meses a consistência já esteja mais parecida com a consistência da comida da família.
• O ideal é que as crianças recebam refeições frescas. 
• As papas prontas devem ser usadas em situações em que os responsáveis estão impossibilitados de preparar e levar a comida da criança ou sabem que não encontrarão opções saudáveis para ofertar à criança, como, por exemplo, durante uma viagem de carro ou avião. No entanto, é importante prestar atenção à lista de ingredientes e escolher sempre as papas que não foram adicionadas de conservantes ou outros produtos químicos.
Fotos: Arquivo Pessoal Roseane Guimarães

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Coração também é afetado pelo cigarro, alerta INC

Foto: Simone Mescolini

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável. De acordo com o órgão, o hábito de fumar mata mais de seis milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Só no Brasil, o número de fumantes com mais de 18 anos é de 11,3% da população total, informa o Ministério da Saúde. Para tentar conscientizar a população sobre o perigo do cigarro, foi instituído no dia 29/08 o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Muitos esquecem, mas a boca e o pulmão não são os únicos a sofrer consequências do uso do cigarro. O coração é um dos órgãos mais afetados pelo tabaco. O cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) João Luís Barbosa alerta que os fumantes devem ter consciência dos graves riscos do cigarro para a saúde.
 “Geralmente, o tabagismo é associado a câncer e doenças respiratórias. Mas há outras doenças e problemas de saúde decorrentes do cigarro, como o infarto, AVC, aumento da pressão arterial, derrame cerebral e até amputação de membros. O fumo é a principal causa de infarto em pacientes jovens”, esclarece o médico do INC.
Os 10 mandamentos para deixar de fumar:
1 – Querer deixar o cigarro
2 – Conhecer os malefícios do fumo para o coração e para a saúde em geral
3 – Saber que é possível parar de fumar mesmo após algumas tentativas sem sucesso
4 – Entender os níveis de dependência
5 – Entender que a “fissura” dá e passa
6 – Conhecer as técnicas que auxiliam a parar de fumar
7 – Aprender a identificar as circunstâncias que estimulam a vontade de fumar e evitá-las
8 – Identificar e refletir sobre os motivos pessoais que estimulam a vontade de parar de fumar
9 – Buscar orientações sobre Programas de Tratamento do Tabagismo
10 – Conhecer os benefícios obtidos ao parar de fumar
Foto: Simone Mescolini