sexta-feira, 30 de maio de 2014

Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda realiza dia da Beleza

A Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda completou dois anos no mês de maio. Para comemorar, realizou nesta quinta-feira, um "Dia da Beleza" para cerca de 40 gestantes ou mulheres com bebês internados na UI (Unidade Intensiva) e UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da unidade. Ao longo do dia, as mulheres foram beneficiadas com serviços como cortes de cabelo, escova, penteado, manicure e depilação de sobrancelhas. A atividade foi feita em parceria com o projeto Saúde da Criança.
Seguindo as comemorações, amanhã (30 de maio) será oferecida uma palestra, ministrada por uma psicóloga especialista em neonatologia e assistente social do Saúde Criança, com o tema "a vida interior do bebê". O objetivo é aumentar o vínculo entre a mãe e o bebê. Gestantes e puérperas (mães com bebês recém-nascidos) tambémj poderão participar de uma dinâmica de grupo e sorteio de brindes. Além disso, essa semana a maternidade implantou a visita aberta, com intervalo de horário das 14h às 18h. Com essa iniciativa, a unidade será a terceira a oferecer esse benefício aos pacientes, juntamente com o Hospital Municipal Miguel Couto, que já realiza a visita aberta desde setembro de 2013, e o Hospital Maternidade Alexander Fleming, desde novembro de 2013.
 
Fonte: ASCON - SMS/RJ

terça-feira, 27 de maio de 2014

Maternidades do SUS passam a ter novas regras

dafertilidadeamaternidadePortaria estabelece que ao nascer, o bebê saudável seja colocado em contato imediato com a mãe, favorecendo a primeira mamada, além de outros procedimentos como o clampeamento tardio do cordão umbilical. Estudos comprovam que as medidas beneficiam a saúde da criança e da mulher, diminuindo os riscos de morte e anemia.
O contato aquecido pele-a-pele com a mãe, o estimulo a amamentação na primeira hora de vida e o clampeamento do cordão umbilical somente após o mesmo parar de pulsar. Essas são algumas das recomendações que o Ministério da Saúde oficializou recentemente em portaria que passa a valer para todas as unidades do sistema público de saúde.
As diretrizes fazem parte da organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido no Sistema Único de Saúde (SUS) e oficializam recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério. O bebê saudável, com o ritmo respiratório normal, deve ser colocado sobre o abdômen ou tórax da mãe, em contato direto pele-a-pele, de acordo com sua vontade, em ambiente aquecido, afirma a portaria. Além disso, a nova regra também prevê a amamentação ainda na primeira hora de vida da criança.
“Nós precisamos estimular que essa primeira mamada aconteça na primeira hora de vida. Além de fornecer o primeiro aporte calórico para a vida do bebê, essa prática também acelera a descida do leite materno, aumentando a chance de sucesso no aleitamento e diminui a chance de hemorragia uterina”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Conforme a portaria, os procedimentos de rotina adotados após o nascimento do bebe, como exame físico, pesagem e outras medidas antropométricas, profilaxia da oftalmia neonatal devem ser realizados somente após esses primeiros cuidados, importante mudança na lógica de atendimento ao bebê.
Fonte: Blog da Saúde

sexta-feira, 23 de maio de 2014

O açúcar é o verdadeiro inimigo, e não a gordura

Primeiro veio “Uma Verdade Inconveniente”. Depois Nação Fast Food: Uma Rede de Corrupção. Então foi Blackfish: Fúria Animal. Cada um mostrava o poder de documentários bem sucedidos, aclamados pela crítica, de modificar as percepções sobre questões polêmicas que vão do aquecimento global aos maus-tratos a animais em cativeiro e o comportamento das gigantes da indústria alimentícia.
Agora vem Fed Up, um filme que examina o problema global do crescimento dos índices globais de obesidade humana e doenças relacionadas à obesidade. O filme, produzido por Laurie David, ex-mulher de Larry David, criador de Seinfeld, e narrado pela jornalista da tevê Katie Couric, pretende contestar décadas de enganos e desinformação patrocinados pela indústria de alimentos sobre dietas e exercícios, boas e más calorias, genes de gordura e estilo de vida.
Quando se trata de obesidade, a gordura pode não ser sua amiga, mas não é tão inimiga quanto o açúcar, diz o consultor científico do filme, Robert Lustig, um neuroendocrinologista, autor e presidente do Instituto para Nutrição Responsável. É uma visão que está conquistando o apoio de médicos.
Um estudo do governo americano descobriu recentemente que 17% das crianças e jovens entre 2 e 19 anos são considerados obesos. Outro previu que as crianças americanas de hoje viverão menos que seus pais. Laurie David, que fez o filme sobre mudança climática Uma Verdade Inconveniente, considera essa estatística “preocupante e trágica”.
Segundo Lustig, porém, nem a obesidade nem a gordura são o problema. “A indústria alimentícia quer que você se concentre em três mentiras que a impedem de enfrentar questões de culpabilidade. Uma é sobre a obesidade. A segunda é que uma caloria é uma caloria. A terceira é sobre responsabilidade pessoal.
“Se a obesidade fosse o problema, as doenças metabólicas que geralmente aparecem nos obesos não se manifestariam nos índices verificados na população de peso normal. Mais da metade das populações dos Estados Unidos e do Reino Unido estão experimentando efeitos normalmente associados à obesidade. Se mais da metade da população tem problemas, não pode ser uma questão de comportamento. Deve ser um problema de exposição. E essa exposição é ao açúcar.”
O filme afirma que as redes de fast food e os fabricantes de alimentos processados aumentaram a quantidade de açúcar nos alimentos de “baixo teor de gordura” para torná-los mais palatáveis.
O acréscimo de açúcar aumenta o problema não apenas dos grupos de baixa renda, que muitas vezes são associados a questões de saúde relacionadas à dieta, mas para todos os níveis da sociedade, dizem os cineastas. Segundo o filme, as grandes empresas estão nos envenenando com alimentos comercializados sob o disfarce de benéficos à saúde.
A diabetes precoce, uma condição associada à exposição ao açúcar de cana e ao xarope de milho, era virtualmente desconhecida alguns anos atrás. Se os atuais índices continuarem, um em cada três americanos terá diabetes em 2050. “A obesidade custa muito pouco e não é perigosa em si”, diz Lustig, que trabalha com a campanha Ação Contra o Açúcar no Reino Unido. “Mas a diabetes custa muito em termos de evolução social, redução da produtividade, custos médicos e farmacêuticos e morte.”
Mas enquanto a luta contra a obesidade é liderada pela primeira-dama Michelle Obama, os esforços para conter a indústria de açúcar de modo geral falharam. Em 2003 o governo Bush ameaçou reter verbas para a Organização Mundial de Saúde se ela publicasse diretrizes nutricionais que defendiam que não mais de 10% das calorias de uma dieta diária deveriam vir do açúcar. Além disso, Washington adoçou os lucros dos fabricantes de adoçantes baseados em milho ao conceder bilhões de dólares em subsídios ao setor.
Os cineastas dizem que não é do interesse das empresas alimentícias, de bebidas ou farmacêuticas reduzir o conteúdo de açúcar. “É lucrativo demais”, diz Lustig. A indústria farmacêutica fala em tratamento da diabetes, e não em prevenção. “A indústria da alimentação cria uma doença e a indústria farmacêutica a trata. Eles ganham como bandidos enquanto todos nós somos levados à lavanderia.”
Lustig diz que há necessidade de leis. O modelo para regulamentação é o álcool, já que o álcool se metaboliza como açúcar e produz muitas das mesmas doenças crônicas, enquanto a gordura é metabolizada de modo diferente.
Mas Lustig acredita que campanhas educativas ou diretrizes do governo por si sós são inadequadas para abordar problemas de abuso de substâncias. “O que é necessário é limitar a disponibilidade para reduzir o consumo e reduzir os problemas de saúde relacionados ao açúcar”, diz ele.
As propostas incluem colocar advertências de saúde nas latas de refrigerantes, dar o mesmo tempo de publicidade ao marketing de frutas e legumes e acordos voluntários para reduzir o conteúdo de açúcar.
Lustig diz: “Se a indústria alimentar continuar ofuscando, nunca solucionaremos isto e em 2026 não teremos atendimento de saúde porque estaremos falidos. Os produtores de alimentos terão de ser obrigados. Só há um grupo que pode obrigá-los, e é o governo. Há um grupo que pode obrigar o governo, e é a população”.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Cientistas alertam para risco de dengue durante a Copa do Mundo

dengueO risco de uma epidemia de dengue durante a Copa do Mundo é sério o suficiente para desencadear um alerta em três das 12 cidades-sede brasileiras, de acordo com um sistema de advertência preventiva para a doença.
 
Os cientistas que desenvolveram o sistema disseram que a ameaça geral da doença durante a competição de um mês é baixa, mas alertaram que em Natal, Fortaleza e Recife o risco é sério.
A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode variar de uma doença moderada, semelhante a uma gripe, até uma mortal, que se desenvolve em cerca de cinco por cento dos pacientes. Ainda não há vacinas ou tratamentos eficientes.
 
O Brasil tem mais casos de dengue que qualquer outro país. Mais de sete milhões de infecções foram registradas entre 2000 e 2013.
 
Rachel Lowe, do Instituto Catalão de Ciências do Clima, em Barcelona, que ajudou a desenvolver o sistema de alerta, disse que a possibilidade de um surto durante o Mundial, amplo o suficiente para infectar turistas e se espalhar nos seus países de origem, irá depender de uma combinação de fatores.
Entre eles estão uma grande quantidade de mosquitos, uma população suscetível e uma alta taxa de contato entre mosquitos e humanos, afirmou ela.
 
Nosso objetivo foi usar as evidências disponíveis de previsões de chuvas sazonais e temperaturas em tempo real, dinâmicas de transmissão e variáveis sociais e ambientais e combiná-las com o que há de mais avançado em mapeamento e modelos matemáticos para produzir estimativas de risco para as 12 cidades-sede?, declarou.
 
Os resultados, publicados na revista The Lancet Infectious Diseases nesta sexta-feira (madrugada de sábado na Grã-Bretanha), mostraram que o risco geral de uma epidemia é baixo em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, mas aumenta no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
 
As cidades com o maior risco são Natal, Fortaleza e Recife, disse Lowe.
 
A capacidade de fornecer alertas preventivos de epidemia de dengue no nível da microrregião, com três meses de antecedência, é de valor inestimável para reduzir ou conter uma epidemia e dará tempo às autoridades locais para combater as populações de mosquitos nestas cidades com chance maior de um surto de dengue”, afirmou a cientista.
 
(Reportagem Kate Kelland)
Fonte:UOL

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Consumo de álcool matou 3,3 milhões em 2012, afirma a OMS

Mais de 3 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de álcool em 2012, por causas que variaram desde câncer até a violência, informou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS), fazendo um pedido para que governos façam mais esforços para limitar esses danos.
“Mais precisa ser feito para proteger populações das consequências negativas à saúde por conta do consumo de álcool”, disse Oleg Chestnov, um especialista da OMS em doenças crônicas e saúde mental. Para ele “não há espaço para complacência”.
Chestnov alertou que beber demais mata mais homens do que mulheres, eleva o risco de desenvolver mais de 200 doenças, e ocasionou a morte de 3,3 milhões de pessoas em 2012.
Em média, segundo relatório da OMS, cada pessoa no mundo com 15 anos ou mais bebe 6,2 litros de álcool puro por ano. Mas menos de metade da população 38,3% – bebe, ou seja, aqueles que de fato bebem consomem uma média de 17 litros de álcool puro por ano. “Descobrimos que, mundialmente, 16% daqueles que
bebem participam de episódios de consumo pesado, que são o mais danosos à saúde”, afirmou Shekhar Saxena, diretor de saúde mental e abuso de substâncias da OMS.
Pessoas mais pobres são geralmente as mais afetadas pelas consequências sociais e à saúde ocasionadas pelo uso do álcool, disse ele. “Elas frequentemente carecem de cuidados à saúde de qualidade e são menos protegidas por redes funcionais de família e comunidade”, acrescentou.
O relatório global sobre álcool e saúde cobriu 194 países e observou o consumo de álcool, seus impactos na saúde pública e repostas de políticas de combate.
O estudo descobriu que alguns países estão reforçando suas medidas para proteger as pessoas do consumo exagerado. Elas incluem o aumento de impostos sobre o álcool, a limitação da disponibilidade do produto por meio da imposição de limites de idade e a regulamentação da divulgação.
Globalmente, a Europa tem o maior consumo de álcool por pessoa. A OMS disse que a análise de tendências globais mostra que o consumo tem sido estável nos últimos cinco anos na Europa, na África e nas Américas. Mas tem crescido no Sudeste Asiático e na região ocidental do Pacífico.
Fonte: Cebes

sexta-feira, 9 de maio de 2014

OMS decreta emergência mundial devido à poliomielite

Da Agência Brasil
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou hoje (5) emergência sanitária mundial devido ao aumento dos contágios de poliomielite nos últimos seis meses, depois de detectar casos em mais de uma dezena de países.
A decisão foi tomada após várias reuniões do Comitê de Emergência da OMS, formado por especialistas na matéria. Eles recomendaram a declaração de estado de emergência porque os contágios podem representar uma ameaça para o resto do mundo, disse Bruce Aylward, diretor-geral adjunto da organização.
Em comunicado, a OMS explica que o comitê alertou que a propagação internacional da doença em 2014 constitui evento extraordinário e risco público de saúde, ao qual é essencial uma resposta internacional coordenada.
No fim de 2013, 60% dos casos de pólio tinham origem na propagação internacional do polivírus selvagem, e havia provas de que os viajantes adultos contribuem para essa propagação, segundo a OMS.
Neste ano, mesmo durante a época de baixa transmissão, houve contaminação internacional de três das dez regiões onde existem atualmente infeções: a Ásia Central (do Paquistão ao Afeganistão), o Oriente Médio (da Síria ao Iraque) e a África Central (dos Camarões à Guiné Equatorial).
“Uma resposta internacional coordenada é considerada essencial para travar essa propagação e prevenir nova contaminação, tendo em vista o período de elevada transmissão, em maio e junho. Medidas unilaterais podem ser menos eficazes”, acrescenta o Comitê de Emergência da OMS.
Os países que a organização considera o maior risco para a transmissão internacional são o Paquistão, a República dos Camarões e a Síria. A OMS recomenda que eles declarem o estado de emergência de saúde pública e garantam que a população e visitantes de mais de quatro semanas recebam vacinação.
Os países infectados, mas que não estão exportando a doença – o Afeganistão, a Guiné Equatorial, Etiópia, o Iraque, Israel, a Somália e Nigéria – também devem declarar estado de emergência e recomendar a vacinação.
Os especialistas do comité devem voltar a avaliar a situação em três meses.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. Atinge em particular crianças com menos de cinco anos.