segunda-feira, 28 de abril de 2014

Hepatite C 100% curável

LONDRES — Devagar e em silêncio, o vírus da hepatite C vai provocando um estrago no organismo. Quando detectado, quase sempre já se instalou de forma crônica, uma condição que, em 20% dos casos, resultará em cirrose. Até agora, o tratamento disponível para enfrentar o HCV, descoberto apenas em 1989, tem taxa de resposta que varia de 50% a 75%. Os inúmeros efeitos colaterais — semelhantes aos de uma forte gripe — e a longa duração do regime, de um ano, muitas vezes afastam os pacientes. Contudo, novas moléculas desenvolvidas por diferentes laboratórios farmacêuticos estão prestes a mudar essa realidade.
Estudos clínicos apresentados no Congresso Internacional do Fígado, realizado em Londres, comprovaram que os novos medicamentos têm índice de cura de até 100%, caso dos pacientes não cirróticos. Os compostos, que devem chegar ao mercado brasileiro entre o fim deste ano e o início de 2015, beneficiaram particularmente um grupo de pessoas para as quais há poucas opções terapêuticas: as que já apresentam graves danos no tecido hepático.
Um dos testes divulgados no evento, desenvolvido pelo laboratório Abbvie com 380 pacientes cirróticos, constatou que 91,8% dos participantes submetidos ao tratamento durante 12 semanas não tinham mais o vírus circulando no organismo depois de três meses, quando o exame virológico é refeito para verificar a eficácia. Os que tomaram o coquetel oral por 24 semanas alcançaram índice de cura de 95,9%. “Agora, é possível reverter a cirrose”, comemorou o médico hepatologista espanhol Juan Carlos López Talavera, executivo da Abbvie. “A hepatite C é a primeira doença crônica viral que pode ser curada”, afirmou.
No total, os estudos de fase três — quando a eficácia de um medicamento é testada em humanos — do laboratório incluíram 2,3 mil pacientes (de 25 países, sendo que o Brasil não entrou nos experimentos) com o genótipo 1 do HCV. Esse é o perfil genético mais prevalente do vírus que, no Oriente Médio e em alguns países asiáticos e africanos, aparece em outras cinco versões. Tanto os regimes terapêuticos da Abbvie quanto os da Gilead e da Merck, também apresentados no congresso, agem diretamente no micro-organismo, uma novidade no tratamento da hepatite C. A terapia-padrão disponível hoje atua no sistema imunológico, não combatendo o vírus de frente.
Outra vantagem dos antirretrovirais é a duração e a forma de tratamento. Enquanto o interferon é injetado no músculo semanalmente, durante um ano, os medicamentos da nova geração são orais e devem ser ingeridos diariamente por, em média, 12 semanas. Além disso, os efeitos colaterais observados nos testes clínicos da Abbvie foram pequenos, não provocando a descontinuidade do tratamento, um problema comum entre pacientes submetidos à terapia com interferon.
As três adversidades mais comuns foram fadiga (até 46,5% dos pacientes), dor de cabeça (até 30,8%) e náusea (20,3%), relatadas por participantes com e sem cirrose hepática. “O tempo dos efeitos colaterais chegou ao fim. Esses tratamentos foram muito bem tolerados. Trata-se de uma transformação real para os pacientes de hepatite C”, definiu Charles Gore, diretor executivo da organização não governamental World Hepatitis Alliance, composta por pacientes da doença.
Para o médico brasileiro Evaldo Stanislau, hepatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, integrante do Comitê Consultivo Técnico de hepatites do Ministério da Saúde e consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS), os novos medicamentos são, de fato, revolucionários. Em termos de tratamento antirretroviral, ele compara esse momento à 11ª Conferência Internacional sobre Aids, realizada no Canadá, em 1996. Na ocasião, foi apresentado o coquetel de drogas que inibem o desenvolvimento do HIV e transformaram a Aids, então praticamente uma sentença de morte, em doença controlável e crônica. “Esse congresso de Londres é equivalente. Ele transforma a hepatite C, que era uma doença com taxa de cura bastante restrita, em uma doença curável”, diz.

Acessibilidade

Staninslau diz que, enquanto a ciência cumpriu sua parte, o grande desafio, agora, será tornar a terapia acessível. Os executivos das farmacêuticas não falam em custos. Para comparação, porém, o tratamento completo com o Sovaldi, antirretroviral da nova geração produzido pela Gilead que já foi aprovado nos Estados Unidos, custa US$ 84 mil. O médico brasileiro lembra que, como há três laboratórios produzindo drogas semelhantes, haverá competição para conquistar os governos. “Não adianta ter um medicamento revolucionário se o preço não for acessível”, afirma.
Ele observa que o Brasil, que já custeia o tratamento de hepatite C pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi um dos primeiros países a disponibilizar o interferon peguilado, versão aprimorada do medicamento, na rede pública. Por isso, acredita que haverá grande interesse na oferta dos novos antirretrovirais pelo SUS. Contudo, de forma responsável. “Não será a qualquer preço. Tem de haver uma negociação justa para que essa seja uma política de saúde sustentável para todos.” Staninslau lembra que a própria OMS sinalizou que os países devem lançar mão de mecanismos legítimos para que a população tenha acesso aos novos tratamentos — incluindo a quebra de patentes.
Juan Carlos López Talavera, executivo da Abbvie, garantiu que a farmacêutica vai negociar com todos os países interessados em oferecer os antirretrovirais. Ele lembrou que, nos Estados Unidos, o custo de um transplante de fígado de um paciente cirrótico, incluindo os tratamentos antes e depois da cirurgia, é de US$ 1 milhão. “Em cinco anos, metade dessas pessoas terá cirrose novamente. E os novos medicamentos podem reverter a cirrose.”
A repórter viajou a convite da Abbvie
Fonte: Cebes

quinta-feira, 24 de abril de 2014

SUS disponibiliza mais de 300 milhões de doses anuais de vacinas

Em 40 anos de existência, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde tornou o Brasil um dos países que oferece o maior número de vacinas à população. Atualmente, o SUS disponibiliza todos os anos mais de 300 milhões de doses para a prevenção e tratamento de doenças. Ao todo, são 25 tipos de vacinas oferecidas na rede pública de saúde.
A coordenadora do Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, destaca que o calendário nacional de vacinação beneficia toda a família. "Nós temos um calendário disponível para o adolescente, para o adulto, para o idoso, além da criança que já é rotineiramente vacinada. Então é importante que todas as pessoas procurem entrar no site do Ministério, conhecer esse calendário de vacinação identificar se ela tem alguma vacina que está desatualizada ou que ela nunca tenha tomado ou que ela começou a tomar e não completou o esquema e deixar sempre essa vacinação atualizada porque é dessa forma que a pessoa vai estar se prevenindo contra as doenças que estão incluídas no calendário nacional de vacinação", explica Carla.
As ações de vacinação contribuíram para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da varíola no Brasil. Além disso, há 22 anos não se tem registro da paralisia infantil e há dez anos o sarampo não é notificado no país.
Fonte(s): Blog da Saúde 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Campanha de Vacinação contra a Gripe - 22 abril à 09 de maio

 



Na MMABH a Campanha de Vacinação contra a Gripe vai de 22/04 à 09/05, e o posto de vacinação se concentrará no Ambulatório . Haverá também, o posto de vacinação volante, onde a equipe de enfermagem irá vacinar as mulheres gestantes e puérperas internadas.
 
Esperamos uma boa campanha!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Ministério começa a entrega de equipamentos para teste rápido de TB

Cinco estados e o DF recebem os primeiros equipamentos nesta semana. Até maio, todos os estados serão contemplados com a nova tecnologia, que tem capacidade de detectar o bacilo causador da tuberculose em duas horas.
O Ministério da Saúde começa nesta semana a distribuição de 50 equipamentos de teste rápido de tuberculose aos estados de Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, além do Distrito Federal. Até maio, todos os estados brasileiros devem receber os equipamentos, possibilitando a introdução do teste no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda neste primeiro semestre do ano. A oferta do diagnóstico, que tem capacidade de detectar a presença do bacilo causador da doença em duas horas, foi anunciada nesta segunda-feira (24) pelo secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante cerimônia alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose.
A previsão é que os testes, denominados “Gene Xpert”, já estejam disponíveis na rede de saúde, dos cinco estados e do Distrito Federal, a partir desta semana. Além de detectar a presença do bacilo causador da doença em duas horas, o novo equipamento identifica se há resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento da doença.
Durante o evento, o secretário Jarbas Barbosa ressaltou a importância do novo teste para o controle da tuberculose. “Em duas horas a pessoa já recebe o resultado, sendo que o diagnóstico tradicional pode levar de um a dois meses”, observou. Segundo ele, além de ser mais preciso, o teste rápido indica se a pessoa tem resistência ao medicamento da tuberculose, permitindo ao médico ajustar o esquema terapêutico do paciente ao resultado.
O secretário explicou que, embora o Brasil tenha apresentado uma redução importante nos últimos 10 anos, a tuberculose ainda merece atenção especial por parte das autoridades de saúde, principalmente em algumas localidades ou públicos específicos. “A pessoa que apresente tosse por mais de três semanas, deve procurar um médico porque pode ser tuberculose. Se a doença for identificada rapidamente e o tratamento começar de imediato, o paciente, certamente, não evolui para uma forma grave, parando de transmitir”, alertou o secretário.
INVESTIMENTOS - Até maio deste ano, a nova tecnologia deverá estar presente em 92 cidades estratégicas para o controle da tuberculose, onde se concentram 55% dos casos novos do país, o que engloba todas as capitais e os municípios com mais de 130 casos novos de tuberculose. Ao todo, serão 160 máquinas, com capacidade de realizar, juntas, 640 mil testes rápidos ao ano.
O Ministério da Saúde está investindo R$ 15 milhões para a implementação do diagnóstico no SUS. Os recursos são destinados à aquisição de testes, máquinas (computadores de última geração, com leitor de código de barras e impressora) e para o treinamento dos profissionais de saúde. A técnica já foi testada nas cidades de Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), com aumento da taxa de detecção. A pesquisa também constatou satisfação dos usuários e profissionais de saúde com a nova tecnologia.
Ao apresentar o novo boletim epidemiológico, durante o evento desta segunda-feira, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Dráurio Barreira, destacou a redução de 20,3% na incidência da doença de 2003 a 2013. “Estamos mantendo esta queda de cerca de 2% ao ano. Mas, esperamos que, a partir de agora, possamos acelerar ainda mais esta redução, tanto da incidência de casos quanto de óbitos por tuberculose”, projetou.
CASOS – No ano passado, a taxa de incidência foi de 35,4 por 100 mil habitantes, contra 44,4/100 mil em 2003. Foram registrados - em 2013 - 71.123 casos novos de tuberculose. Em 2012, ocorreram 4.406 mortes pela doença, taxa de mortalidade de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas, presidiários, moradores de rua - estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV.
CAMPANHA – Para o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, o Ministério da Saúde preparou uma campanha publicitária que tem
como slogan “O tratamento foi o maior sucesso da minha vida”. A campanha é protagonizada pelo cantor e compositor Thiaguinho, que foi diagnosticado com a doença em julho de 2013. Ele fez o tratamento corretamente e, em fevereiro deste ano, anunciou que havia se curado da doença. A campanha será veiculada nas rádios, TVs, redes sociais, além de outdoor social e entre outros meios de divulgação. O Ministério da Saúde também vai distribuir 1,8 milhões de folders/cartilhas e 164 mil cartazes.
A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Qualquer pessoa com este indício deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. Para atingir a cura, o paciente deve realizar o tratamento oferecido, gratuitamente, pelo SUS, durante seis meses, sem interrupção.
Por Carlos Américo, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – Ascom/MS
(61) 3315-6258/3580

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Brasil está perto de lançar vacina pioneira contra esquistossomose

vacina02Dentro de três anos, o Brasil pode ser o primeiro país do mundo a lançar uma vacina contra a esquistossomose. O projeto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está em fase final de testes e pode ser fundamental no combate a uma doença que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta mais de 240 milhões de pessoas no mundo.
Atualmente a Fiocruz está organizando a última etapa de teste em humanos, que prevê a vacinação de crianças de 9 e 10 anos em áreas endêmicas. Essa fase está prevista para começar ainda neste ano e deve ocorrer em duas regiões da África e duas do Brasil, provavelmente na Bahia.
Essa última etapa deve durar um ano e meio. Após ela, os resultados serão analisados e, em seguida, a vacina deve ser liberada. Estima-se que mais de 700 milhões de pessoas vivam em áreas endêmicas no mundo.
Segundo Miriam Tendler, pesquisadora chefe do Laboratório Esquistossomose Experimental do Instituto Oswaldo Cruz, durante anos a prioridade em programas de doenças parasitárias era o tratamento com medicamentos, mas não o desenvolvimento de vacinas para evitar sua transmissão.
Para a pesquisadora, havia falta de interesses dos países desenvolvidos, que tinham as patentes de remédios usados nesses tratamentos, em pesquisar soluções efetivas para o controle das doenças.
“Os países endêmicos serviam para usar e não desenvolver a tecnologia. A vacina da esquistossomose é um divisor de águas muito importante, além de ser uma questão política e estratégica extremamente importante para nós”, afirma Tendler.
Antes de chegar à atual etapa de teste, a pesquisa passou por uma fase experimental, pelo escalonamento do processo de produção, ou seja, a avaliação da viabilidade de produção em escala industrial dos experimentos realizados em laboratório. Já foram feitos também os primeiros testes em humanos.
Proteína decisivaSegundo Tendler, todas essas etapas foram bem sucedidas, e a primeira fase de teste em humanos comprovou a segurança e eficácia de proteção contra a doença. “A vacina está na fase 2, mas muito avançada no desenvolvimento, considerando que é uma vacina inovadora”, reforça.
Para a produção da vacina, os pesquisadores utilizaram a proteína Sm14 – obtida a partir do agente causador, o Schistosoma mansoni, e descoberta e patenteada pela Fiocruz. A Sm14 pertence à família de proteínas ligadoras de ácidos graxos, que se unem a lipídios.
“Os helmintos dos vermes não conseguem sintetizar sozinhos os lipídios, por isso eles precisam dos hospedeiros. Então, ela é molécula vital para a manutenção dos helmintos no corpo do hospedeiro, quando isso é neutralizado com uma vacina, o helminto não consegue sobreviver”, explica Tendler.
A pesquisadora reforça que essa proteína está presente em todas as fases do ciclo evolutivo do parasita. Dessa maneira, a vacina não permite que a doença evolua.
Doença negligenciadaA esquistossomose, também conhecida como barriga d’água, é uma doença parasitária que faz parte do grupo de doenças chamadas de negligenciadas – aquelas que recebem pouco financiamento e investimentos por parte da indústria de medicamentos.
Ela é uma doença relacionada à pobreza e à falta de esgoto e saneamento básico. Sua transmissão acontece através do contato com água contaminada, que ocorre quando fezes de humanos infectados, o hospedeiro definitivo, são lançadas nesses locais.
Ao entrar em contato com a água doce, os ovos do parasita eclodem e liberam larvas, que se alojam em caramujos, os hospedeiros intermediários. Quando o homem entra em contato com locais contaminados, as larvas penetram na pele e nas mucosas.
As larvas adultas vivem no sistema venoso, no trato urinário e nos intestinos. Seus sintomas na fase aguda são coceiras, dermatites, febre, falta de apetite, tosse, diarreia, enjoos e vômitos.
A doença pode evoluir para uma fase mais grave, na qual ocorre o aumento do fígado e do baço, além de hemorragias provocadas por rompimentos de veias do esôfago e da dilatação do abdômen. Se não tratada, a esquistossomose pode levar à morte.
Fonte: Carta Capital

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mais de 90 mil meninas já foram vacinadas contra o vírus HPV no Rio


Em 15 dias da campanha de vacinação contra o vírus HPV, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio já vacinou, entre os dias 10 e 30 de março, 90.540 meninas de 11 a 13 anos. O número representa uma cobertura de 64% da população alvo na cidade. A campanha segue até o dia 10 de abril nas escolas participantes e em todas as unidades de Atenção Primária. Após essa data, a vacina – usada na prevenção do câncer de colo do útero – continuará disponível em mais de 200 salas de imunização em todas as Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde.
A meta do município é vacinar 113 mil meninas (80% da população alvo). Para receber a dose nas unidades de saúde, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Para tomar a vacina nas escolas participantes da campanha, os pais devem assinar termo de autorização. Cada adolescente precisa tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira.
 
Neste primeiro ano em que a vacina é ofertada na rede pública, será imunizado o primeiro grupo da população alvo, formado por meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as de 9 a 11 anos e, em 2016, às de 9 anos.

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV, tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O câncer de colo de útero é o terceiro que mais atinge as mulheres. Estimativa da OMS aponta que, no mundo, 290 milhões de mulheres são portadoras da doença e, a cada ano, 270 mil morrem devido ao câncer de colo do útero. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos da doença no Brasil e cerca de 4.800 óbitos. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo, o Papanicolau. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo.
Fonte: ASCON - SMS/RJ.